Se Quiser Revelar

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AMORES ME DESCULPAAA 😭😭😭

Eu tava JURANDO que ontem era quinta E ERA SEXTA 😭😭😭💔 Desculpaaaaa

Em compensação, o cap de hoje vai dizer muita coisa, como diz o próprio título

Boa leituraaa

♥.•*¨'*•..¸🔮¸.•*¨'*•.♥

Tremia de raiva. Tentava segurar a língua enquanto tomava café da manhã à mesa. Seu pai fingia que não tinha batido nele e o posto de castigo no dia anterior e sua mãe, apesar de parecer incomodada com a situação, não fazia nada. Ele não a culpava, pois sabia que seria pior para ela, então era só com ela que estava trocando uma ou outra palavra. Tinha até pensado em falar com Dobby de madrugada, mas aí se lembrou de que ele não estaria mais lá, e engoliu todos os sentimentos ruins. Não queria falar com a mãe e, obviamente, nem com o pai.

Podia parecer uma pirraça, e talvez fosse mesmo, mas não ligava para isso. Podia ter dificuldade de identificar seus sentimentos, mas, quando identificava, era porque tinha absoluta certeza dele. E o que sentia no momento era raiva.

— O que vocês pretendem fazer hoje? — Lúcio perguntou após um silêncio de longos minutos.

— Não sei — respondeu Narcisa, sem olhá-lo — Acho que vou cozinhar alguma coisa. Tem algo em específico que vocês queiram comer?

Não houve resposta. Draco ergueu os olhos e viu que Lúcio o olhava, querendo que ele respondesse. Draco suspirou e olhou para o prato novamente.

— Bolo de cenoura com calda flamejante — disse, sentindo seu interior revirar ao se lembrar que foi bolo de cenoura que ele pediu para Dobby dar a Harry no ano passado. Fora isso, ele gostava de pudim flamejante, iria amar aquela calda…

— Vou fazer — A mãe disse de forma carinhosa — E suco de abóbora para acompanhar. O que acha?

— Legal — respondeu sem emoção.

— E você, Draco? — Lúcio perguntou — O que vai fazer?

"Fora xingar você nos meus pensamentos e chorar de raiva no banho?"

— Sei lá. — Deu de ombros.

— Ok. — Ele respirou de forma audível e encerrou sua refeição — Eu vou até o ministério.

Uma chama acendeu dentro de Draco. Quase levantou a cabeça, mas se conteve. Por mais que ter seu pai fora de casa fosse perfeito, não podia demonstrar. Sustentou o tédio enquanto ele explicava que iria resolver o problema com uma chave de portal. Foda-se o motivo, desde que ele ficasse fora por tempo o suficiente.

— As 10 eu saio daqui e provavelmente vou almoçar fora, então não me esperem.

Draco permaneceu impassível, esperando que seu pai saísse da mesa e fosse se arrumar. Pediu licença para a mãe e foi direto para o quarto. Só quando chegou lá, comemorou.

— Isso… — disse baixo, dando um pulo e um soco no ar — A alma de Merlin ainda olha por mim.

Simplesmente a chance perfeita. Obviamente não se renderia ao castigo tão fácil, afinal, nunca fez isso. E outra, não poderia deixar de ver Harry, isso estava fora de cogitação. Enquanto esperava o pai sair, foi pegar um punhado de papel higiênico, lápis e tinta. Daria trabalho fazer aquilo sem magia, mas pensava que conseguia se virar.

Trancou-se no banheiro e começou o seu trabalho. Sua ideia era fazer um tipo de réplica da sua varinha, e isso tinha que sair muito bem feito.

— Draco — ouviu seu pai dizer ao entrar no quarto.

Se Quiser Ajudar, Atrapalhe - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora