Se Quiser Se Desculpar

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Ei, amores, tudo bem com vcs??

O capítulo que todos aguardavam chegou! Muita felicidade aqui

Não vou enrolar muito vcs kakakaak boa leitura!

♥.•*¨'*•..¸🔮¸.•*¨'*•.♥

— Meu Deus, que incrível… — resmungou Draco enquanto lia.

Sentia seus olhos três vezes mais pesados do que realmente eram, mas se recusava a parar de ler. Simplesmente não ligou para o fato de ter perdido todas as aulas do dia, porque ler aqueles livros estava muito mais interessante do que qualquer coisa. Já tinha lido todo o "Supremacia de Sangue Sob o Olhar da Mestiçagem" e considerou os argumentos de Espryn Steward tão mais verídicos que chegou a rir em algumas partes. Estava literalmente descobrindo o pensamento trouxa.

No mesmo dia acabou aquele livro e já teve a ânsia de ir para o "Mestiçagem, Supremacia e Insegurança", que só fez ele ficar ainda mais animado. Aqueles livros tinham uma escrita muito mais leve, ou talvez fosse só a vontade de lê-los que desse essa impressão. O fato é: já estava na metade do segundo livro quando a porta do dormitório abriu.

— Porra! — Pulou de susto e fechou o livro. Blásio, Gregório e Vincente entraram com os olhares muito preocupados.

— Você tava aqui esse tempo todo?! — perguntou Blásio enquanto adentrava o cômodo — Você ficou o dia inteiro fora!

— É, eu tava meio ocupado… — Juntou os livros com pressa na intenção de não falar deles, mas Gregório se jogou na cama e pegou um deles na mão para ler.

— Você tá lendo isso? — perguntou enquanto lia a sinopse.

— Sim, agora me devolve. — Tentou pegar o livro da mão dele, mas ele rolou na cama para desviar.

— É besteira, né? — Vicente riu e pegou outro para ler o título.

— Parem de graça. — Esticou a mão para pegar o livro dele, sem saber de quem corria atrás primeiro.

— Isso são livros anti supremacistas? — Vincente perguntou, aparentando estar confuso.

— Pior que são — disse Gregório, também estranhando. Virou-se para Draco e mostrou o livro — Não foi seu pai que mandou você ler, né?

Pegou os livros da mão dos dois e juntou-os ao peito. Soltou o ar pela boca devagar, tentando raciocinar o quão aquilo seria perigoso.

— Eu peguei para ler… Por vontade própria. — Deixou os livros no colo e passou a mão no rosto — Por favor, não contem pro meu pai caso vejam ele por aqui ou caso forem lá em casa, ele vai ficar putasso se souber.

— Claro que a gente não vai falar nada — disse Blásio, como se fosse um tipo de ofensa Draco sequer pensar que eles contariam.

— A gente sabe que seu pai é doido — disse Vicente — Pode ficar tranquilo.

— Se você tiver que apanhar, vai apanhar da gente e de mais ninguém — disse Gregório.

Draco acabou rindo. De vez em quando, esquecia que eles eram seus amigos e que, de certa forma, podia confiar neles.

— Mas fala aí — disse Blásio, acompanhando os amigos para se sentar na cama — Por que você inventou de ler esses aí? Pura rebeldia?

— Bom… — Recusava-se a falar a verdade completa — É que eu ouvi dizer que dizem que eu sou igual ao meu pai, e isso é algo que definitivamente não vou aceitar.

Se Quiser Ajudar, Atrapalhe - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora