Se Quiser Ceiar

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Oioiii tudo bem, amores?

Se estão bem, talvez vão deixar de ficar, pq o cap de hoje é meio melancólico kk.......

E vamo nessa! Boa leitura, amores!

♥.•*¨'*•..¸🔮¸.•*¨'*•.♥

Um mês, talvez dois, que não se aproximava dele efetivamente.

Estava sentado num galho alto de uma árvore, observando Harry de longe. Ele estava brincando com seus amigos na neve. Desde o dia que deu as luvas para ele, decidiu que não se aproximaria tanto, pelo menos não até saber nomear o que sentia perto do pirralho.

Quando viu que ele e os carrapatos foram embora, pulou da árvore e caminhou para fazer a última prova antes do recesso de natal. Toda a escola estava enfeitada de acordo com a data e alguns corais foram apresentados. Até que o natal era uma época gostosinha, se fosse parar para pensar.

Fez a prova junto com os alunos da lufa lufa numa vibe meio melancólica. Sentia um tipo de culpa por não estar vendo Harry naquele tempo. Aliás, corrigindo: não estar falando com Harry. Não deixou de vê-lo nem por um momento. Sempre ia para um ponto em que pudesse observá-lo para ver se ele estava bem. Mas sentia falta do olhar confuso dele quando chegava do nada com algo em mãos ou pedia um minuto com ele.

Acabou a prova e ficou debatendo as questões com seus amigos, mas não estava tão presente na conversa. Não sabia como iria se sentir com isso, mas achou que deveria falar com Harry antes do recesso. Até porque, estar longe de Hogwarts significava que…

— Ah! — Parou de andar de repente quando pensou nisso. Estar longe de Hogwarts…

— Que foi? — Pansy perguntou, tomando um leve susto com a exclamação dele.

— Aquela menina me deu choque — inventou na hora, apontando para uma garota que passou ali no corredor. Às vezes, até ele se impressionava com a facilidade que tinha para mentir — E a 12? O que vocês responderam nessa?

— Disse que a afirmação era negativa — Pansy respondeu. Com louvor, conseguiu mudar de assunto.

As respostas da prova instantaneamente deixaram de ser interessantes. Precisa falar com Harry o mais rápido possível.

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Procurar alguém naquele castelo enorme era um desafio e tanto. Só conseguiu achá-lo porque já sabia para onde ele costumava ir e pediu informação para aquela menina estranha da corvinal que geralmente andava com ele.

— Tá no jardim — Luna respondeu. Ela usava uma luva de cada cor e um cachecol que genuinamente parecia infantil.

— Obrigado — disse enquanto já saía de perto.

Chegou lá fora a tempo de ver Harry sozinho, sem Rony ou Hermione. Tinha umas coisinhas na mão e as jogava para cima, então viu que ele estava com a sua coruja. As coisinhas provavelmente eram petiscos. Ela voava para o alto, depois voltava e passava perto do dono. Harry dava altas risadas com isso, principalmente quando esticava o braço e a coruja, toda obediente e agitada, pousava lá e tentava tirar os petiscos de sua mão.

Ela fez isso novamente e Harry riu como uma criança. Foi aquele sorriso, aquela merda daquele sorriso, que fez Draco se sentir tão estranho. E era aquele mesmo sorriso que estava fadado à extinção se ele fosse voltar para casa no natal. Pensou que o mais inteligente seria ele passar em Hogwarts, e que até os tios dele poderiam querer dessa forma, mas eles eram tão malucos da cabeça que não se assustaria se eles forçassem Harry a voltar só para maltratá-lo mais um pouco. Então, tomou ar e se aproximou.

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