Se Quiser Um Acidente

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Oi, amoress, tudo bem com vcs??

Como esperado, não consegui postar ontem (sexta), mas vim aqui hoje pq acho que seria preferível do que esperar até a proximas sexta, mas claro que vcs podem deixar pra ler depois

Nesse capítulo teremos coisas acontecendo, coisas essas que já dá pra prever pelo título akakakakak

Enfim, vamos descobrir?? Boa leitura!

♥.•*¨'*•..¸🔮¸.•*¨'*•.♥


A prova de poções foi uma das primeiras provas do ano. Enquanto Draco e seus amigos tomavam café da manhã, estudavam para a prova, tentando não sujar os livros com geléia ou leite. Poções não era bem a matéria que Draco mais amava, mas tirava notas boas, e sabia que Snape não recusaria dar uma escala a mais caso ficasse abaixo da média. Era só pedir com jeitinho.

Quando o café da manhã acabou e ele e seus amigos se levantaram, viu Harry subindo as escadas com Rony, Hermione e mais alguns amigos da grifinória. Eles também carregavam livros com eles, e Draco pensou que também estivessem estudando. De repente, lembrou-se que Snape odiava o Harry e que, se ele ficasse abaixo do aceitável, Severo não teria tanta misericórdia assim. E lembrou-se também de uma das broncas que o professor deu em Harry algumas semanas atrás quando as aulas começaram. Harry estava cochichando e Draco se lembrava do que ele tinha dito: “eu sou horrível em poções”. Lembrava dessa fala toda vez que tinha aula de poções com ele.

O quanto será que uma nota baixa influenciava na vida do famosinho? A família trouxa dele estava pouco ligando para isso, então não tinha que se preocupar com castigos. Só que seria uma nota baixa mesmo assim, e tinha certeza que Snape iria dar um jeito de humilhar sua nota baixa na frente da sala (como fez uma vez, no ano anterior). Não demoraria para a prova começar, mas podia ajudá-lo de alguma forma.

Quando os alunos estavam indo para a sala de poções, Draco chegou por trás de Harry e o puxou pela parte de trás do colarinho, o levando para o corredor mais próximo. O garoto grunhiu de surpresa e ia gritar se Draco não tapasse sua boca.

— Lado direito é a pergunta e lado esquerdo é a resposta — disse. Harry arregalou os olhos, o óculos ficando torto no seu rosto.

— Como u que u? — tentou perguntar com a voz abafada pela mão branca.

— O lado direito é a pergunta e o lado esquerdo é a resposta. Cada chute representa uma letra. Você se vira nas abertas.

Soltou Harry quando viu que a última pessoa passou por ali. Ele abriu a boca para dizer algo, mas Draco não lhe deu esse tempo, e o empurrou para dentro da sala.

— Sente-se, Potter — disse Snape com a voz fria de sempre, e se voltou para a sala — É pra intercalar a grifinória com a sonserina. Parkinson, o que eu acabei de dizer?!

Enquanto Snape ia tirar Pansy de perto do Vincente, Draco puxou Harry e fez ele se sentar na mesa em frente a sua. Ele o olhou muito assustado, coisa que já esperava.

— O que você tá fazendo? — perguntou. Parecia que ele estava prestes a gritar de desespero.

— Calado, Potter — Snape mandou e Harry, após dar um último olhar confuso e desconfiado para Malfoy, virou-se para frente — É para as varinhas ficarem no chão. Se eu ver uma varinha em qualquer lugar que não seja esse, o aluno imediatamente tirará um “trasgo” bem grande.

As provas foram distribuídas e Draco deu uma olhada rápida nela. Tinha 10 questões e as duas últimas eram dissertativas. Ok, Harry teria oito questões com bastante chance de ir bem. A resposta da primeira era a letra C. Debruçou-se um pouco sobre a mesa e deu um leve e disfarçado chute no pé de Harry.

Se Quiser Ajudar, Atrapalhe - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora