Se Quiser Ajudar, Atrapalhe - Drarry

Se Quiser o Tênis Novo

VOLTEI, AMORES!

Tudo bem com vcs?? Se não tá, vai ficar com o capítulo (mentira, ele tá mó de boa)

Enfim, gays, boa leitura! Espero que gostem

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Só percebeu que estava andando rápido demais quando passou pelo pilar e não viu seu pai atrás de si. Ficou parado ao lado do carrinho e ele apareceu alguns segundos depois.Só percebeu que estava andando rápido demais quando passou pelo pilar e não viu seu pai atrás de si. Ficou parado ao lado do carrinho e ele apareceu alguns segundos depois.

— Posso saber o motivo de você ter saído correndo na frente? — ele perguntou estressado.

— Tô animado para voltar pra Hogwarts. — Aquilo era uma das poucas verdades que tinha dito sobre a situação. A única coisa que fez foi optar por não completar a frase com “para ver Harry Potter”.

— Desse jeito parece que nem gosta de casa. — Draco preferiu não responder aquilo. Lúcio colocou uma pequena mecha de cabelo do filho para baixo e verificou suas roupas — Vê se não faz nenhuma merda. Eu vou ajudar o time de quadribol da sonserina com vassouras e outros equipamentos, para que você possa jogar, mas se souber de algo errado que você fez eu retiro tudo.

— Já tenho 13 anos, eu sou minimamente responsável.

— Ah, falando nisso. — Lúcio tirou de dentro do bolso da capa dois livros. Um tinha umas 100 páginas e o outro dava dois e meio do primeiro — Esses livros aqui falam sobre a supremacia dos sangue puros e porque os bruxos de sangue ruim são… Bom… Ruins.

— Tá… — Olhou os livros sem entender se aquilo era um presente ou outra coisa. Lúcio abriu uma das suas malas e enfiou os livros lá dentro.

— Sua mãe nunca deixou que eu fizesse você estudar sobre isso, porque dizia que você era novo demais. Ela acabou me convencendo de esperar que você fizesse 15 anos para que começássemos um real estudo sobre isso.

— Mas eu não tenho…

— Sim. — Ele se ergueu após fechar a mala e ajeitou a capa — Só que achei esses livros, que tem uma linguagem muito fácil para iniciantes, então não tinha porque enrolar mais. Você é inteligente, Draco, tenho certeza que vai entender muito bem.

Deu um sorriso singelo para o pai, sem saber se realmente deveria. Ainda não sabia se aquilo era um presente ou um tipo de ameaça.

— Leia até o natal, vamos falar sobre ele depois — disse Lúcio, fazendo o filho pensar que talvez fosse uma ameaça — Aí sua mãe vai ver que você consegue, sim, entender isso.

— Falando nela — disse, em parte para mudar o assunto — Por que ela nunca mais veio com a gente aqui na plataforma? Ela só veio com a gente no primeiro dia no primeiro ano.

Lúcio bufou e Draco teve a impressão que ele quase revirou os olhos.

— Coisa dela. Inclusive, vou ver se acho alguém com uma câmera aqui. Como sempre, ela pediu uma foto.

Frequentemente se perguntava porque a mãe preferia uma foto do que ir pessoalmente colocar o filho no trem. Não foi diferente naquele dia, porém, quando viu o pai se afastar e se perder entre as pessoas, viu que era sua chance e esqueceu o assunto (até agradeceu pela mãe não estar lá para vigiá-lo). Destravou as rodas do carrinho e começou a andar entre as pessoas, procurando Harry.

Rapidamente, achou um montinho de cabeças laranjas e teve certeza que era a família Weasley. Com certeza Harry estaria perto deles, junto com seu carrapato. Foi se aproximando e não demorou para ver o óculos redondo e a cara de idiota.