Se Quiser Ajudar, Atrapalhe - Drarry

Se Quiser Cuidar

Oi, meus amores, volteiii meio tarde e atrasada, mas voltei aoakakkakkakaka

Esse capítulo tá até que bonitinho :c espero que gostem

Boa leitura!

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— Meu senhor — disse dobby quando apareceu atrás dele do nada.

— Dobby! — Pegou o elfo pela mão e se enfiou com ele no banheiro do dormitório — Você aparece assim de repente?! E se alguém te ver?

— Desculpe, senhor. — Ele baixou o olhar e fez um barulhinho fino e esquisito para demonstrar arrependimento.

— Ah, tá bom. — Suspirou e se abaixou perto dele para que pudesse falar mais baixo — Fez o que eu te pedi?

— Sim, senhor. — Ele assentiu e levantou o olhar — O menino Potter está dormindo na enfermaria. O braço dele está quebrado e ele está com febre.

Draco gemeu ao ouvir isso. Achava que ele ia sair mais ileso do que isso por terem amortecido a queda. O braço quebrado seria recuperado em poucos dias, porque madame Pomfrey era uma profissional muito competente, mas a febre… O que seria? Uma gripe?

— Só isso, né? — perguntou para o elfo.

— Dobby só viu isso, senhor.

— Ok… — Assentiu devagar e olhou para o chão, pensando. Não tinha como protegê-lo do próprio corpo dele, ou tinha? — Obrigado, Dobby, eu vou ficar de olho.

E cumpriu sua promessa. No dia seguinte, já no caminho para o café da manhã, ficou observando Harry. Rony e Hermione o ajudavam, carregando algumas coisas que ele não conseguia carregar, e davam lenços para ele toda vez que começava a espirrar e tossir. Pelo menos ele tinha amigos, imagina se não tivesse nem isso?

Toda vez que ele tossia, virava para trás para encará-lo, e também fazia isso quando ele não estava tossindo. Não teve aulas com ele pela manhã, então ficou o observando nos corredores, quando o via. No almoço, ficou encarando-o por bastante tempo. Ficou analisando as coisas que ele fazia com dificuldade e o que permaneceu fácil de se fazer. Óbvio que, em algum momento, ele sentiu o olhar de Draco queimando nele e se virou, o que fez Draco se virar para seu prato como se nunca tivesse olhado para ele.

— Tá olhando o Potter tentando cortar uma carne? — Gregorio disse rindo — Que idiota, né? Ele deve ser burro de voar naquela altura.

Seus amigos comentaram um pouco sobre isso, mas Draco decidiu ficar quieto. Defendê-lo faria seus amigos fazerem piadinhas demais, e tirar com a cara dele iria fazê-lo se sentir horrível pelo resto do dia ou até mais. Prometeu a si mesmo que não faria mais aquilo e iria cumprir. Harry já tinha problemas demais.

Achava que não veria ele nas aulas pelos próximos (pelo menos) três dias, porém ele foi para a aula de trato de criaturas mágicas, no lado de fora do castelo. Draco, assim como Hagrid, o olhou surpreso.

— Tem certeza que quer participar da aula, Harry? — o gigante perguntou — Você parece fraco, pode ir descansar.

— Estou bem, Hagrid. — Foi Harry que disse isso, mas a sua voz rouca, o braço enfaixado e o rosto pálido dizia o contrário.

— Se você diz… Mas fique a vontade para sair a hora que quiser.

Hagrid começou a explicar sobre os Amassos. Aquele gato feio e orelhudo de cara fechada ficava bem calmo no colo de Hagrid, mas ele ainda o segurava com uma coleira bem forte.