2 - Sombras

26 2 21
                                    

Luca corria desesperado pelo imenso corredor do hotel, com a imagem do corpo no quarto de número 2 assombrando sua mente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Luca corria desesperado pelo imenso corredor do hotel, com a imagem do corpo no quarto de número 2 assombrando sua mente. Seu objetivo era usar o elevador e avisar a recepção sobre o terrível achado, mas, para sua frustração, ele não saía do primeiro andar. O jovem, tomado pelo medo, correu até onde deveriam estar as escadas, mas, para sua surpresa, encontrou apenas uma parede. Desesperado, ele se viu obrigado a buscar ajuda no quarto mais próximo, e assim chegou ao quarto de número 4. Porém, em um lugar como aquele, não podia confiar em ninguém, pois qualquer pessoa poderia ser o assassino.

- Com licença! – Luca bateu na porta, ainda assustado.

- Faltam 3 minutos para o novo hóspede chegar! – Uma voz feminina respondeu. – Melhor voltar para o seu quarto antes que o tempo acabe!

- Tem um corpo! – Luca não conseguia controlar suas lágrimas. – Tem alguém morto no meu quarto! A pessoa do outro lado abriu a porta rapidamente. Era uma mulher alta, morena, com olhos muito chamativos. A hóspede do quarto três olhou para Luca com desdém.

- Essa pessoa foi burra assim como você está sendo! – A mulher dirigiu seu olhar para o cronômetro no corredor. – Se não quiser ter o mesmo destino da pessoa do seu novo quarto, volte para lá e só saia quando o cronômetro chegar a zero, entendeu?

- O que está dizendo? – Luca estava desesperado. – Eu já tentei ligar para a polícia, mas meu celular não liga, me empresta o seu!

- Volte para o seu quarto!! – A mulher gritou, voltando a trancar a porta. Luca ficou ofegante, pensou em bater na porta mais uma vez, mas desistiu por medo. Seus passos apressados e trêmulos ecoavam pelo corredor enquanto ele seguia em direção ao quarto 5.

"Falta 1 minuto, por favor entrem em seus quartos!" – As vozes continuavam.

- Olá? – Luca bateu na porta do quarto de número 5. – Eu preciso de ajuda, tem um corpo no meu quarto, preciso chamar a polícia e o elevador não funciona!

- Volte para o seu quarto rápido! – Uma voz nervosa gritou do outro lado. – Eu prometo lhe ajudar, volte para seu quarto e só saia quando o cronômetro chegar a zero, e em hipótese alguma deixe a porta aberta!

- O que tem nesse hotel? – Luca perguntou.

- Pare de perguntar! – A voz voltou a gritar. – Você não tem tempo!

Assustado, Luca voltou a correr. Não custava acreditar no que duas pessoas estranhas estavam falando, mas o que aconteceria se o cronômetro chegasse a zero?

"Acabou o tempo!" – A voz ressoou.

Luca continuou a correr em direção ao seu novo quarto. Tudo o que ele deveria fazer era entrar e trancar a porta; depois voltaria para obter as respostas que precisava. No entanto, sua corrida foi interrompida por um homem, ao menos parecia ser.

No meio do corredor, havia alguém em pé, o observando. A pessoa estava parada onde a luz das velas não conseguia alcançar, era apenas uma sombra.

- Como eu saio daqui? – Perguntou Luca, tentando contornar.

Hotel InfinitoOnde histórias criam vida. Descubra agora