O fim do infinito

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Caros e corajosos leitores,

Aqui estamos, diante do último ato desta saga envolvente, onde bruxas, monstros, e até mesmo pais armados contribuíram para uma experiência inesquecível. Primeiramente, gostaria de expressar meu mais sincero agradecimento por embarcarem nessa jornada peculiar e, às vezes, beirando o absurdo comigo. Juntos, testemunhamos a troca de corpos mais estranha da história e descobrimos que uma lanchonete pode ser um refúgio tão seguro quanto um hotel interdimensional.

Luca e Victor, após muitos percalços, encontraram seu caminho de volta à realidade, ou pelo menos à versão dela que conhecemos. Hotel Infinito, como um ímã para desventuras, continuará sua saga de atrair personagens tão perdidos quanto a playlist do seu tio no churrasco de família.

Beatrice, a simpática bruxa da recepção, continuará provavelmente surpreendendo hóspedes com seu sorriso acolhedor e suas habilidades mágicas. Elara, a misteriosa mulher dos cabelos vermelhos, ainda guarda seus segredos no bolso daquele casaco maior que o necessário.

Caelum e Cedric, os inseparáveis companheiros, podem estar agora explorando outras dimensões ou talvez apenas discutindo sobre quem deixou a toalha molhada no banheiro. Com Cedric matando Caelum sempre que fica irritado, é claro.

E quanto a mim, o modesto narrador que vos fala, encerro esta narrativa com um aceno de agradecimento. Obrigado por compartilharem risadas, surpresas e, acima de tudo, por aceitarem que nem todos os finais precisam ser clichês ou previsíveis, se é que vocês não esperavam isso. Se minha narrativa foi de vosso agrado, então considero minha missão cumprida.

Lembrem-se, caros leitores, que a vida é uma trama imprevisível, um enredo repleto de reviravoltas e personagens excêntricos. Espero que, assim como Luca e Victor, estejam prontos para novas aventuras e que possam encarar a realidade com um sorriso, mesmo que ela esteja tão confusa quanto um cardápio de restaurante que oferece sushi e feijoada.

"Hotel Infinito", o lugar onde você faz check-in e se pergunta se vai precisar de uma segunda vida. Deve ser um hotel onde a noção de infinito se aplica tanto à sua estadia quanto à espera pelo próximo elevador, a única reserva que te deixa se questionando se vai sobreviver até o check-out do último capítulo. E eu sempre achei que infinito fosse apenas um conceito matemático... ou uma fila de espera no SUS.

Até logo, nobres aventureiros! E, como sempre, fiquem longe de bruxas, tochas e vizinhas que se recusam a devolver bolas. A vida já tem drama o suficiente sem precisarmos de processos judiciais envolvendo esportes.

Com gratidão e um toque de magia.

- O Narrador, que não é um bruxo, mas também não é um mero mortal.

Hotel InfinitoOnde histórias criam vida. Descubra agora