17 - Jasper

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- Atira! - Luca gritou desesperado

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- Atira! - Luca gritou desesperado. - Mata essa coisa!

Jasper nem questionou; sua arma já estava engatilhada, e como um exímio predador prestes a abater a presa, ele deu um tiro direto contra a cúpula que protegia aquela gosma. O projétil foi tão rápido que, em menos de um milissegundo depois que o projétil destruiu o vidro, aquele ser gosmento foi atingido.

A gosma começou a se contorcer com o impacto, e o projétil simplesmente escorreu para fora, caindo como se não fosse nada. Jasper engoliu em seco, e Luca estava assustado demais para proferir uma palavra sequer; aquela criatura despertou seu medo mais profundo. O que era aquilo?

- Mais uma vez? – Jasper chegou mais perto da gosma, disposto a atirar novamente.

O vidro da cúpula que protegia aquele ser começou a se reconstruir como um passe de mágica. Jasper podia atirar quantas vezes quisesse; aquela criatura não morreria, e o sniper sabia muito bem disso.

- Se quiser matá-lo, precisa tirá-lo do hotel! – Aquela voz fez tanto Luca quanto Jasper ficarem ainda mais assustados.

Era Elara.

- Se me permitem, minhas colegas reclamaram que deixei parte do meu cheiro com vocês! – Elara se aproximava com um sorriso no rosto. – Seus dois amigos lá no quarto dormiram assim que eu tirei o meu doce aroma deles!

- Senhora! – Luca se curvou trêmulo. – Se me permite... Você disse que essa coisa só morreria fora do hotel?

- Eu já disse que eu não gosto de repetir as coisas! – Elara semicerrou os dentes. – Mas sim, se conseguirem tirar isso do hotel, essa coisa ficará suscetível à morte!

Num piscar de olhos, Elara já se encontrava entre Jasper e Luca, que não conseguiam esconder seu medo.

- O monstro deste andar é chamado de Pesadelo Primordial; ele ataca as pessoas nos sonhos! – Elara colocou sua mão na cabeça dos dois nômades. – Boa noite!

E de repente, tudo escureceu...

- Eu já te disse para não mexer nas minhas coisas, seu desgraçado! – Um pai batia forte no seu filho até que o mesmo cuspisse sangue

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- Eu já te disse para não mexer nas minhas coisas, seu desgraçado! – Um pai batia forte no seu filho até que o mesmo cuspisse sangue. – Na próxima, eu corto a sua mão!

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