Capítulo 25

1.8K 110 10
                                    


POV Justin Bieber

Neste exato momento, estamos entrando em ação. Por volta de duzentos homens junto à mim. Por que? Como eu já disse, Brian é um homem que tem dinheiro suficiente para contratar mais do que uma tropa, ladrão secundário, milhões extraviados, enviado para contas na Suíça nunca localizadas... Mas, se ele tem cacique, eu tenho mais, e vou fazer o possível para acabar com ele e essa merda que ele acha que ainda é um sequestro ou seja lá o que ele considera.

Já a caminho do local, comecei a passar o restante das instruções à todos os agentes.

Minha cabeça borbulha de tantos pensamentos. Brian quis dar uma de esperto?! Até que o lugar que ele escolheu não era tão mau: era um bairro nobre da cidade, onde havia muitas mansões milionárias e e luxuosas, fica num logradouro que a maioria das casas estão desocupadas, a venda, e com poucos vizinhos, mas como veem, se ele fosse tão bom; minha equipe não teria o achado. A uma quadra do local, já podia se ver quantos seguranças - capangas, se preferirem - haviam ali, mais de 20, apenas no portão, isso do lado de fora, para o lado de dentro do portão havia bem mais. Não sabemos o quanto se pode esperar da parte interna.

Meu dever é prender, não matar... Porém, eles vão abrir fogo e, com certeza meus agentes tem total liberdade para revidar. Sairão muitos feridos, alguns até mortos, e isso está claro. Mas é o que vai ser feito.

O local estava escuro, por alguns postes na rua estarem apagados ou com mau contato, já era noite e isso só facilitará para nós. Fui primeiro, andando em passos leves, seguindo apenas com as costas colada no muro da extensa parede do lugar, assim que cheguei perto de um segurança que estava na ponta esquerda, o imobilizei e mostrei a arma para que ele fizesse silêncio. Mas, como previsto, o filho da puta fez alguma coisa para chamar a atenção dos outros seguranças, chutou uma lata que por sorte estava perto, fazendo com que alguns homens parassem para o olhar, meus agentes atentos apontaram suas armas.

O que fez eles abrirem fogo contra nós de imediato.

Acabei usando o corpo do cara no qual imobilizei como escudo quando os tiros começaram, a maioria dos capangas do portão encontravam-se no chão, são muitos disparos por segundo, o corpo do cara que me "protegia" estava praticamente todo esburacado - traduzindo: virou uma peneira -. Larguei o corpo no chão, meus homens renderam os feridos que estavam caídos, como eu já disse: meu dever não é matar - só quando necessário -, eles estavam feridos, nada que pudessem os matar realmente, feridos no braço ou perna, alguns dentre eles deviam estar mortos, mas, esse é o fim para grande parte que vive no mundo do crime.

Logo, mais capangas foram saindo da casa, vários se espalharam no jardim. Eu tinha a mira boa então não era difícil acertar algum desses desgraçados, assim como minha equipe. Fui para o lado esquerdo do enorme jardim, tentando passar para o outro lado em meio a troca de tiros.

- Ryan e Dimmy vão e tentem achar Brian. Chaz vem comigo. Vou tentar achar Melissa. Quando o acharem já sabem... - dei a ordem, alto, para que pudessem ouvir, Chaz me acompanhou protegendo minha retaguarda.

Mais dos meus homens vieram atrás, quando conseguimos adentrar na mansão, tinha 7 ou 9 capangas logo na entrada. Mirei rapidamente nos mais próximos, foram feitos disparos rápidos e os corpos inimigos caíram no chão.

Fui para um lado enquanto os caras foram para o outro. Há lugares possíveis e prováveis de um bandido sempre prender ou aprisionar suas vítimas: um porão ou algum muquifo subterrâneo.

Óbvio.

É até clichê, não muda nunca.

Sai andando pelos corredores extensos, com alguns agentes sempre na minha retaguarda, enquanto Chaz fazia o mesmo, tinha muitas portas ali, então sai chutando cada uma delas. Adentrei num quatro, mirei a arma para todos os cantos possíveis do mesmo, não encontrando nada. Fiz o mesmo processo com os outros. Chegando a penúltima porta, encontramos uma sala de estar, simples e sem muitos móveis, olhei bem em cada canto, olhei cada detalhe e observei um leve relevo na madeira bem envernizada da parede, claro, uma parede falsa. Cheguei mais perto e passei a mão levemente, tentando achar o modo de abri-la, não havia nada, nem alavanca, nem botão, então empurrei com o ombro e coloquei o peso do corpo contra a madeira, ouvi um "clic", a porta camuflada com a parede abriu, posicionei minha arma estrategicamente, havia uma escada curta, desci devagar e com cautela para caso houvesse um ataque supresa, a lanterna das armas que os agentes traziam consigo iluminava o caminho. Chegando no fim da escada achei o interruptor, apertei-o, fazendo as luzes do corredor velho e mofado acenderem uma por uma, algumas estavam piscando com a luz falha. Estranho... as construções por fora aparentemente não são velhas.

Love At First Touch Onde histórias criam vida. Descubra agora