06. MEU PASSADO NÃO ME CONDENA!

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PILAR
THOMPSON

Decidi que não ficarei nem mais um minuto nessa fazenda suportando a presença daquele homem que me agarrou

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Decidi que não ficarei nem mais um minuto nessa fazenda suportando a presença daquele homem que me agarrou. Nem vou contar para o Álvaro para não haver bate boca. Como ouvi o roncar do motor do meu carro, vou embora agora. Levantando da cama, abro a porta que não estava totalmente fechada saindo rapidamente. Nos degraus da escada de onde vejo a cozinha e o insuportável almoçando com Bruno. Ando para fora sem falar nada a ninguém.

— Sra. Pilar. O almoço está pronto.

Naná fala mas nem dou ouvidos, então continuo andando até ver meu carro e entrar nele. Quando dou a partida me assusto com o brutamontes e suas duas mãos em cima do capô me encarando.

— Aonde vai?

— Não é da tua conta. Sai da frente.

Ordeno até vê-lo abrir minha porta e me tirar de dentro com a mesma brutalidade de sempre.

— Não vai embora. Você vai ficar aqui até meu pai chegar.

Disse desligando o motor.

— Não vou — Falo olho no olho — Eu já disse que não tenho roupa, e mesmo se eu tivesse não iria ficar nem mais um minuto perto de você.

— Tua sorte é que não é minha, porque se fosse eu te deitava no colo levantava esse teu vestido e te dava umas boas palmadas.

— Hahahaha. Você jamais iria levantar um dedo para fazer o que está morrendo de vontade. Teu pai sabe que sente tesão em uma mulher que não foi uma santa como pensou? Vigarista, trambiqueira, caça fortuna você tinha certeza. Mas ex garota de programa não. Sua raiva por mim não é por eu ter passado de mão em mão, é porque quem faz amor comigo todas as noites é teu pai. Você daria tudo para estar no lugar dele, tanto que quer o nosso divórcio.

— Aí ai garota. Não tá se achando demais não em. Abaixa a crista faz favor. Nem que você fosse a última maravilha no mundo, (o que jamais vai ser) eu iria te querer na minha cama. Já comi putas sim, mas entre todas você seria a pior.

— Ainda vou te fazer engolir cada ofensa que me profere. Hey de te ver ajoelhado aos meus pés pedindo perdão por tantas grosserias.

— Hahahaha. Eu pedi perdão? Porque eu pediria por dizer a verdade. Não minha querida, para você prefiro morrer a ter que pedir qualquer coisa.

— Okay. Se você pensa assim. Eu vou embora então.

Quando fiz menção de entrar novamente no carro, muito rápido ele tirou a chave do contato me assustando.

— Eu já disse que daqui você não sai.

— Me devolve essa chave Levy. Não estou brincando. Gutiérrez volta aqui.

— Vem pegar.

Fala se afastando de costa balançando ela.

— Não tem graça Levy. Me dá essa chave.

A MÃEDRASTA! ( CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora