23. PAGANDO O PREÇO!

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Levy
Gutiérrez

De um sono bom onde eu sonhava estar segurando meu primeiro filho com Pilar para um pesadelo onde eu corria de um louco que me apontava uma arma querendo me matar

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De um sono bom onde eu sonhava estar segurando meu primeiro filho com Pilar para um pesadelo onde eu corria de um louco que me apontava uma arma querendo me matar. Acordei suando e ofegante na madrugada.

Vendo que Pilar dormia um sono pesado, sai devagar da cama depois do quarto indo até a cozinha beber água para tentar entender quem poderia ser aquele homem. Ou o que eu teria feito para que ele tivesse querendo me matar.

Depois de tomar a água com o copo ainda em mãos. Sentei na minha poltrona na sala para pensar na vida já que tinha perdido o sono. Pensando me veio Maria Rosa na cabeça e o que eu tinha feito com ela na beira do riacho me arrependendo. Fui um canalha tirando a virgindade da menina e ainda pedindo sigilo. Se ela não cumprir fazendo segredo, vai ser bem feito para mim.

Querendo dispersar esse pensamentos volto para o quarto entrando embaixo dos lençóis ficando de conchinha com Pilar que não acordou. Assim que clareou o dia, precisei muito transar, porque para homem amanhecer de pau duro é foda. Fodendo porque só dormimos nus, me aliviei em seguida depois fomos para o banho e ali mesmo fizemos nossa higiene matinal.

Depois de vestidos descemos para tomar café que Naná já estava terminando de por a mesa. Enquanto éramos servidos Pilar começou a fazer perguntas sobre Maria Rosa até chegar no ponto de ouvir que se o pai souber que ela não é mais virgem, mata ela e o cara. (Eu no caso). Tossindo depois de ouvir, eu realmente afoguei com o café sendo ajudado por Pilar.

Minutos depois estávamos cavalgando até eu tocar no nome da Rosa deixando Pilar pensar que talvez Bruno abusou dela. Eu não sabia aonde enfiar minha cara sabendo que eu era o culpado e Bruno me olhando como se já soubesse. Ele me conhece como ninguém.

— Precisamos conversar sobre aquilo do qual fui acusado.

Vindo para cima de mim igual a um boi bravo. Ele me impede de sair da caminhonete pois está com a mão na porta.

— Me deixa sair — Peço não me sentindo bem pelo que aconteceu no apto do Álvaro. Tirando a mão da porta, desço fechando depois andando sem olhar para trás.

— Levy. O que houve. Você chorou?

— Não — Falo limpando meus olhos.

— Chorou sim e o motivo deve ser a Pilar. E cadê ela que não veio. A deixou aonde?

— Na esquina de onde ela nunca deveria ter saído.

— O que. Como assim.

— Acabou o nosso relacionamento. Não vai haver mais casamento e menos ainda festa da qual eu não queria. Vou avisar a Naná para dispensar todos que confirmaram presença, os buffets, as encomendas de comes e bebes, a banda, DJ. Tudo. Eu não quero ver a cara de ninguém por um longo tempo.

A MÃEDRASTA! ( CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora