19. A CONCORRENTE!

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LEVY
GUTIÉRREZ

Infelizmente ou felizmente meu ego me venceu deixando o coração tomar a frente

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Infelizmente ou felizmente meu ego me venceu deixando o coração tomar a frente. Como ele é traiçoeiro, não consegui doma-lo a ponto de não ir atrás dela, de esquecer para sempre que existe, que a desejo com loucura, que quero possuir sua alma e seus pensamentos. Mandar em tudo o que é relacionado a ela. Gritar na cara do Álvaro que se ele pensar em voltar com ela vai arrumar guerra comigo, que sou seu e ela minha, tudo mas tudo mesmo eu quero com ela.

— A poucas horas que você saiu da minha vida, meu coração gritou para te trazer de volta. Sou um cara orgulhoso se tratando de não me humilhar para ninguém. Mas você demônio está me fazendo pagar a língua de tudo o que já falei, das ofensas que proferi, do falso ódio que eu nutria por você. De dizer que não iria te amar, que não iria ter na minha vida uma mulher que já foi de muitos, que não queria filhos, que...

— Espera. Filhos?

— Isso mesmo, filhos. Acho que quero pelo menos um. Lógico que você também tem que querer.

Falando da minha vontade deitado em cima do seu corpo olhando nos seus olhos entre beijos. Ela desvia olhando para o lado.

— Porque ficou estranha? Não gostou do que eu falei?

— Não, não é isso. É que você me assusta com o seu jeito. Num dia me ama no outro me odeia me tira da sua vida me põe de volta. Agora está falando sobre filhos, amanhã vai voltar atrás dizendo que pensou melhor. Tenho medo que na hora da raiva você me acuse dizendo que o filho não é seu e peça DNA. Enfim. Você está muito bipolar.

— Me desculpa a confusão que fiz e ainda faço na sua cabeça. A minha também está confusa. Tive medo sim de tomar a decisão de te assumir, de dizer para quem queira ouvir que eu não sei, que não consigo mais me ver sem você, que vou te fazer minha esposa. Pensei muito no Álvaro e no quanto filho da puta eu estava sendo desde o começo por te desejar absurdamente. Pensei na minha mãe no meu irmão. Edu vai me falar um monte quando souber que vamos nos casar, que vai te ter como cunhada e não mais como madrasta. Nossa, muita coisa.

— Pois é — Diz saindo debaixo de mim deixando meu pênis sentindo sua ausência, já que ele estava todo quentinho dentro.

— O que foi?

— Eu não quero mais. Acredito que não daríamos certo depois de tudo o que aconteceu. Que você é uma delícia na cama bom de beijo pegada firme, sem sombra de dúvida. Mas você e eu somos geniosos, por tanto bateríamos de frente à toda hora. Acho melhor...

— Para — Falo levantando já irritado — Você não acha melhor nada. Não vem me falar que depois de eu querer mudar a minha vida, vir até aqui me humilhar sendo que nunca faço isso, que quero que seja minha esposa, que estou disposto a ter filhos com uma mulher rodada. Você quer me dizer não. É isso que vai dizer. Que agora quem não quer mais é você.

A MÃEDRASTA! ( CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora