Disputa de ego entre madrasta e enteado que não se suportam, vai fazer com que se alfinetam até não aguentarem mais e se entregarem a paixão. ( ou não).
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No dia em que Álvaro me tirou do bordel, ele me fez um grande favor. Eu já estava exausta de ter que me deitar com 4, 5 homens por dia. Conversando com ele seriamente, na hora ele disse faço de você minha esposa te dando um luxuoso casamento. Fiquei tão feliz por saber que eu seria respeitada teria um sobrenome a altura que o abracei tanto quase arrancando seu pescoço fora. Mas meses depois, eu já estava injuriada de transar somente com ele que não me satisfazia como mulher.
É muito bom de coração, mas como homem, que tem pegada, ele é fraco. Foi aí que entediada com esse casamento que foi mais uma fuga da minha vida promíscua. Comecei a receber os machos no meu apto. Não me arrependo, o que eu arrependo mesmo foi ter me entregado a esse cowboy xucro que soube me envolver com seus beijos seu cheiro e sua pegada potente onde a todo momento tinha planos de me destruir.
— Acha que vai se livrar de mim assim tão facilmente? — Perguntei ainda jogada no chão vendo seu risinho sarcástico que ele não faz ideia, mas vou fazer virar lágrimas de sangue. Voltarei com o Álvaro apenas para destruir o filho dele — Pode ter ganhado a batalha, mas a guerra não. Ela quem vence sou eu.
Levantando de cabeça erguida. Acompanho Bruno entrando na caminhonete. Assim que ele liga e sai, fito com ódio o cara que acabou com o meu casamento. Ao longo da saída dessa maldita fazenda, tirei o lençol enrolado no meu corpo ficando nua e vendo Bruno quase bater a caminhonete.
— O que foi? Nunca viu mulher pelada? — Perguntei colocando minha roupa com raiva depois peguei meu celular dentro da bolsa — Oi. Eu sei que você não tem mais interesse em falar comigo. Mas eu preciso que me ouça. Afinal você me deve. Posso ir até sua casa? Tá. Estou indo então.
Terminado a ligação falei para Bruno me deixar em tal endereço. Assim que me deixou desci sem olhar para trás. De frente à casa bati palma até ser recebida por ela que está curiosa para saber o que me aconteceu.
— Venha.
Pegando em minha mão entramos com ela que fecha a porta me fazendo chorar de ódio — Shh, senta aqui e me conta o que está acontecendo? Brigou com alguém? Teu marido?
Sentando ela enxuga carinhosamente minhas lágrimas que caem teimosas.
— Sim e não — Falo lembrando o quanto fui burra em perder um homem como o Álvaro — Meu casamento acabou, e não tenho para onde ir.
— Como assim acabou? Ainda é por minha culpa. Saulo contou a ele que por causa dessa minha boca grande descobriu quem você foi no passado?
— Não — Falo levantando e torcendo meus dedos — Me envolvi sexualmente com meu enteado do qual sempre desejei assim que bati meus olhos.
— Espera. Você está me dizendo que você e o Levy estão apaixonados, e juntos? Me explica isso, preciso entender.
Narrando a ela tudo o que aconteceu quando fui parar naquela maldita fazenda onde comecei a sentir o gosto dos lábios dele. Contei também a humilhação que me fez passar me jogando na rua como se eu fosse um lixo.
