13. SÉRIA O FIM?

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ÁLVARO
LUIZ
GUTIÉRREZ

Ter me casado sem estar apaixonado ou porque engravidei alguém que vivia no meu pé querendo um relacionamento sério

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Ter me casado sem estar apaixonado ou porque engravidei alguém que vivia no meu pé querendo um relacionamento sério. Foi a pior merda que fiz na vida. E com Margarida fiz essa tremenda cagada. Não digo que me casei porque ela era manipuladora, não isso de forma alguma, mas era uma água morna, chorona, depressiva, tinha uma dependência emocional absurda. Era como se sem mim ela não conseguisse respirar, comer, dormir. Por dó, me casei mesmo sem ama-la, e porque o Edu já estava na barriga.

Após o nascimento dai que ela piorou. Como eu não me importava se ela estava feliz ou não, a depressão pôs parto levou a fazê-la uma atrocidade com ele que foi joga-lo contra a parede. Quando vi o que ela tinha feito deixando o menino com falta de ar que perdeu até o barulho do choro. Fui para cima dela enchendo sua cara de tapas.

"Desgraçada, porque quis ficar grávida. Para judiar dele. Eduardo filho respira"

Fazendo flexão em seu peito muito nervoso, o peguei no colo com o choro que não se ouvia. Não pensando em mais nada, alcancei a chave do carro para levá-lo até o hospital até ouvir seu chorinho que aliviou meu peito. Mesmo chorando o levei.

Dois anos depois de já não estarmos brigando tanto. Adotamos Levy que é filho biológico de uma prima dela que morreu no parto. Sem pensar duas vezes, me convenceu adota-lo pensando que de alguma forma nosso casamento iria restaurar. (Só que não).

Conforme o tempo foi passando e os meninos crescendo, minhas discussões com ela aumentavam. Não aguentando mais ouvir que iria se matar caso eu não parasse de arrumar mulher na rua ou não a procurasse mais na cama.

Como eu me casei sem amor, eu não tinha mesmo vontade de me deitar com ela. É isso que Levy não entende ela ter morrido de depressão. Ele me culpa por Margarida que se fazia de vítima, deixar a depressão levá-la desse mundo. Lamentei sua morte, mas momento nenhum me senti culpado. Hoje meu filho que mesmo não sendo feito por mim, me odeia. Ou está deixando transparecer.

— Aí graças à Deus você está viva.

Falei entrando no quarto dele vendo suas mãos tocando o rosto da minha esposa me fazendo ver que ele não gostou da minha chegada. Me aproximando, dei um selinho nela que fez uma expressão tipo. "Porque me beijou" E foi exatamente isso que ela perguntou, quem eu era, porque a tinha beijado. E pior, chamou Levy de amor olhando para ele.

— Pretinha, como assim. Que pergunta é essa?

Minha pergunta vendo um certo distanciamento tipo "não toca em mim" me fez imaginar que na queda alguma coisa aconteceu com sua cabeça. Um esquecimento talvez.

— Amor. Ele não é ninguém. Quero dizer é alguém que não deveria estar aqui. Vem comigo Álvaro.

Me puxando para fora do quarto, ele encosta um pouco a porta.

A MÃEDRASTA! ( CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora