PILAR
THOMPSON
Enquanto Álvaro dirige e ao mesmo tempo beija a ponta dos meus dedos com a mesma ternura e amorosidade de sempre. Eu penso no olhar e decepção estampada no rosto do Levy que ou ele quer afrontar o pai provando que ainda sou a mesma vadia do passado, ou me quer na sua vida. Sinto receio quando penso que posso cair em uma armadilha fazendo com que meu marido desista de mim, e ele também não me queira mais.Não sei se está sendo sincero demonstrando que realmente me quer, ou vai fazer com que eu entre em um grande barco furado. Mas como saber qual dos dois é verdadeiro. Ahh porque estou me sentindo assim sendo que já sei a resposta. Ele quer é me entregar de bandeja para o Álvaro dizendo," eu te avisei não avisei que ela não prestava"
— Bosta que bosta.
— O que foi amor. Porque está xingando?
— Hã. A me desculpa. Mas talvez eu tenha perdido ou deixado meu celular na fazenda. Estou procurando dentro da bolsa e não o estou encontrando. Não é possível que estou com a cabeça nas nuvens.
— Calma. Liga para ele. Se Saulo ou Naná atender diga que estamos indo buscar. Toma.
Me entregando o seu, vou na chamada rápida para então ligar para o meu telefone que só chama. Desistindo ligo no do Levy que tenho lá minhas dúvidas se vai atender. 1 chamada 2,3,4 e nada dele atender.
— Saulo não quer atender. E meu celular talvez deixei no silencioso.
— Nossa. Esse meu filho está ficando muito marrento. Liga de novo. Insiste até ele atender.
Ligando novamente, ouço quando dá caixa postal.
— Amor ele desligou de vez.
— Meu Deus não é possível uma coisa dessa. Porque Saulo é assim.
Acelerando porque estamos voltando, ele me faz pensar que talvez Levy corte relações com o pai de vez. E comigo também, já que escolhi ficar com o meu marido. Minutos depois passando pela ponte e abrindo a porteira. Paramos de frente à casa descendo batendo na porta fechada.
— Somos nós Naná. Álvaro e Pilar. Abra.
— O que querem? — Levy pergunta abrindo depois cruza os braços acima do peito fazendo os músculos exposto por estar sem camiseta saltarem ainda mais. Não consigo responder e nem desviar o olhar — Perderam alguma coisa?
— Sim, sua madrasta esqueceu o celular. Ela revirou dentro da bolsa e ele não está. Amor, sabe mais ou menos onde o deixou?
— Talvez no quarto. Se me deixar entrar vejo senão caiu debaixo da cama.
— Tudo bem. Pode entrar.
— Vem amor — Pegando na mão do Álvaro, sinto um tranco que me faz olhar rápido.
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A MÃEDRASTA! ( CONCLUÍDO)
RomanceDisputa de ego entre madrasta e enteado que não se suportam, vai fazer com que se alfinetam até não aguentarem mais e se entregarem a paixão. ( ou não).