Disputa de ego entre madrasta e enteado que não se suportam, vai fazer com que se alfinetam até não aguentarem mais e se entregarem a paixão. ( ou não).
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Administrar a fazenda águas claras que tem 100 ha ou 40 alqueires, é uma das minhas maiores paixões. Outras não são as mulheres, caso acharam isso. De pai para filho, cuido dela com toda a minha alma. A que isso Gutiérrez, alma você já forçou amizade. Bom, deixa para lá. Continuando. Tenho uma família bem pequena, 1 irmão que graças ao céus mora em outro estado com esposa filhos de onde não me encham o saco.
Um pai que eu considerava até resolver que precisava se casar novamente, palavras dele que para mim fez uma péssima escolha quando deixou aquela zinha assinar nosso sobrenome. Uma mãe falecida que eu amava mais que tudo, que era meu sol de todas as manhãs. Enfim, a mulher que meu pai nunca se esforçou em fazê-la feliz. Ao contrário da outra que pisa na goela dele e ele ainda agradece.
Meu nome é Saulo Levy Gutiérrez. Tenho 35 anos e graças à Deus não tenho nenhum rabo de saia enroscado na sola da minha bota. Mulher é um bicho tão difícil de lidar que evitar é a melhor saída. Não que eu não fodo fortemente algumas putas por aí. Ainda honro o que tenho no vão das minhas pernas.
— Acha que Monalisa vai voltar aqui depois do fora bem dado que deu nela?
Bruno me pergunta enquanto escovo a crina de um dos cavalos que acabou de ser lavado como mereceu. Ele é meu braço direito aqui na fazenda, e meu ouvinte nas horas que estou de porre ou se peguei uma puta que não era tão boa de cama assim. Enfim. Meu funcionário e amigo.
— Deixa que volte. Só que dessa vez ela terá uma surpresinha, e lembrancinha também já que resolveu achar que meu pau pertence a ela. Mulher maluca que não sabe fazer outra coisa a não ser meter. Deus me livre.
Assim que terminei de falar, ouvi Bruno gargalhando ao ponto de me fazer parar o que estou fazendo.
— O que é engraçado? — Pergunto levantando a aba do meu chapéu.
— Você dizer Deus meu livre como senão gostasse do que ela e as outras fazem com seu esplendoroso membro.
— Como sabe que ele é esplendoroso. Já viu? Já pegou?
— O que. Que pergunta mais ridícula é essa. Tá louco.
— Tô louco, louco para calar essa sua boca e língua que falam demais. É Deus me livre sim e ponto.
— Meu amigo e patrão. O que você quer de fato senão mulheres que adoram foder com o seu pau. Você é o cara mais garanhão que existe na face da terra, e pelas redondezas de Mato Grosso também. As mulheres meu parceiro só faltam virar tapetes para vossa majestade passar e ainda esfregar os pés.
— Submissas demais. Odeio mulheres fáceis — Falo voltando a escovar a crina do cavalo — Gosto de domar de ter que jogar o laço quando eu quero, e não quando elas querem. Mulher fácil infelizmente ainda está na moda.
