capítulo 1

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🔱 Taehyung 🔱

🔱 Taehyung 🔱

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Dias atuais...

A imagem de Kalina com a arma sob o queixo me paralisa, como fui vacilar dessa forma? Nada havia me preparado para ouvir que não me amava, senti meu coração parar com suas palavras, cada uma delas são como facadas, me matando um pouco.

— Taehyung, me prometa, prometa que irá encontrar alguém a quem será devoto, que irá amar de forma incondicional, que vai retribuir ao amor que sente.

Ela não pode estar querendo isso de mim.

— Não, eu já tenho você.

Não posso entregar a outra pessoa o amor que já pertence a ela.

— Não, você nunca me teve, mas prometa que vai encontrar alguém que te ame com a mesma devoção. — Não me lembro como se respira, mas me mantenho firme pensando em como retirar de suas mãos a arma sem que a machuque.

— Não!

— PROMETA! — Seu grito me dilacera. — Seja homem, Taehyung, prometa!

— Não posso, tira essa arma daí — peço, analisando tudo à minha volta.

— Não sem que prometa, dê sua palavra de que vai encontrar o amor que tanto deseja. — Ela só pode estar ficando louca, mas vacila um pouco, treme as mãos, com certeza vai desistir.

— Prometo, eu prometo a você que encontrarei o amor que seja devoto a mim, e por quem eu serei devoto — digo o que quer ouvir enquanto dou dois passos em sua direção e ela nem ao menos percebe.

A explosão acontece antes que consiga tirar a arma de sua mão, seu sangue me banha após as minhas palavras, é como um ritual macabro onde pareço selar nossa Promessa de Sangue.

— ACORDA! — Ouço um rosnado furioso seguido de uma enxurrada sobre mim.

Pulo da cama com a sensação de afogamento quando caio no chão, inferno! Estava mais uma vez sonhando, foco minhas vistas nele, Tio Dimitri.

— Inferno!

— Moleque, posso te levar ao inferno se desejar.

— Que porra! Me deixem em paz caralho!

— Já fizemos isso, por dois malditos anos, ela morreu, Taehyung, decidiu morrer, foi corajosa e se matou. — Suas palavras me ferem fazendo um grunhido de fúria atravessar minha garganta. — Agora você, nem homem para dar cabo da vida parece ser, ou se mata ou para de rastejar na lama
como um verme imundo. — Sua arma é jogada sobre a cama onde estava.

— Vá embora! — grito ficando de pé.

— Não sem antes ver qual decisão vai tomar. — Cruza seus braços fortes, com mais de sessenta anos, eles não parecem ter mudado muito, continuam assassinos e colocam medo em qualquer um que o sinta.

Taennie - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora