Taehyung Corte Real é o segundo no comando da máfia Sérvia Triglav, cada um de seus passos foi traçado para que fosse o braço direito que o Chefe precisava, mas em um momento sua vida mudou, debaixo de todas as camadas de sorrisos e tiradas engraçad...
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Quando o impacto nos lança longe, seguro o corpo de Rose contra o meu para que não se machuque.
— Estou bem, estou bem. — Ela bate suas mãos em mim tateando algum machucado.
— Estou bem também, amor. — Toco seu rosto quando ouvimos o grito de dor que Jennie solta.
— Precisamos cuidar dela — avisa, se levantando comigo e indo até Jennie enquanto sentimos mais vibrações na casa, parece que estamos em meio a um ataque e explosões simultâneas estão acontecendo.
Jennie oscila entre se manter acordada e desmaiar, seu supercílio foi cortado, seu corpo sofreu algumas escoriações, mas o que me preocupa é o sangue que escorre pelas suas pernas.
— Haaaa! — O grito de dor que solta a faz levar a mão na barriga.
— O impacto com certeza lhe causou um descolamento de placenta. — Rose começa a chorar. — Precisarei fazer o parto, preciso examiná-la, espero que entre em trabalho de parto e que o bebê esteja encaixado, caso contrário, precisarei tirá-lo e não tenho nada aqui, com certeza não conseguiríamos tirá-lo agora, não sem que Jennie sofra muito.
— Ela vai morrer, Taehyung vai enlouquecer. — O desespero de Roseane não me ajuda, mas preciso acalmá-la.
— Amor, amor, olhe para mim. — Seguro seu rosto aflito. — Foco aqui, precisamos salvar Jennie, depois deixo você surtar, pode se manter atenta aqui? Comigo? Somos uma boa dupla, lembra? Somos para sempre e vencemos tudo juntos, assim como vencemos seu câncer.
— Sim. — Ela chora entre os gritos de dor de Jennie.
— Então preciso da minha garota agora, aquela que não me abandona e enfrenta tudo de mãos dadas comigo. — Confirma com um acenar de cabeça.
Beijo seus lábios, esses que são únicos e exclusivos meus, assim como os meus são dela, respiro profundamente tentando nos acalmar, tudo isso não demora nem um minuto, mas com certeza para Jennie é uma eternidade.
— O quarto bunker, Taehyung tem um aqui — Rose fala e então começamos a nos mexer.
— Pegue a minha bolsa, vou pegar Jennie e iremos até lá.
Não nos preocupamos com mais nada além de salvar a vida da nossa prima e do seu filho, precisamos de atnção e não desistiremos enquanto ela não estiver bem.
Pego Jennie no colo e apenas manejá-la a faz gritar de dor, seguimos até os fundos onde descemos até o quarto bunker, algo que meu pai criou e instalou em todas as nossas casas.
— Libere a porta — peço, existem duas senhas, a senha geral que abre todos eles em qualquer lugar, tipo uma chave mestra, e é essa que usamos, e a senha que cada proprietário cria.
Entramos, o lugar é um miniapartamento que nos manteria vivos por meses até que fossemos resgatados, aqui tem de tudo, menos a porra de uma anestesia.
— Haaaa!!! — Novamente ela grita. — Não aguento mais, eu vou morrer. — Suja e suada ela começa a chorar parecendo ter acordado de um transe, trazendo-a de volta à realidade que agora estamos inseridos.
Coloco Jennie sobre a cama, com o auxílio de Rose, que agora parece estar completamente concentrada na situação.
Vou até a pia que temos aqui na minicozinha, lavo bem minhas mãos até os cotovelos, tudo aqui está insalubre, estou tentando dar o mínimo de condição a ela para que não pegue nenhuma infecção, os seus gritos continuam altos, ecoando pelo lugar.
— Jennie, preste atenção em mim. — Ela me olha chorando e se contorcendo, com Rose segurando sua mão enquanto sua cabeça repousa em seu colo. Calço minhas luvas e volto a falar enquanto finalizo. — Vou fazer o exame de toque, preciso ver como está sua dilatação, temos duas opções, parto normal e isso seria um presente, ou cesárea, e sim, seria como ir ao inferno, a única opção que não temos aqui é perder você e o bebê, entende que na segunda opção sentirá a dor de tudo até o final quando precisarei costurá-la?
Seus olhos agora estão cravados nos meus, é como se estivéssemos com o tempo pausado para que ela assimilasse a situação, e pelos céus, que o Deus do meu pai me ajude, porque eu não posso perder nenhum dos dois.
Rosé sabe o que penso, seus olhos estão cravados em mim e tento não desmoronar com a ideia de que posso destruir a vida do meu primo caso o pior aconteça.