Taehyung Corte Real é o segundo no comando da máfia Sérvia Triglav, cada um de seus passos foi traçado para que fosse o braço direito que o Chefe precisava, mas em um momento sua vida mudou, debaixo de todas as camadas de sorrisos e tiradas engraçad...
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Casamento.
Sete meses depois...
Caminho em direção ao espelho e o que vejo quase me faz chorar, estou com um vestido de renda branco feito a mão por Mariela, esposa de Amaro. É bem acinturado e com alças finas, tem uma pequena calda que se arrasta enquanto caminho, meu cabelo está trançado caindo na lateral com pequenos pontinhos de gipsófilas.
— É a noiva mais linda que já vi — Lis fala comigo e sorrio para ela.
— São seus olhos. — Sorrio tímida.
— Não! É o sangue dos Arechavaleta, somos mulheres fortes e sem modéstia nenhuma, muito lindas.
— Acha que ele vai gostar? — sondo curiosa, estamos apenas nós duas, todos foram para fora.
— Se ele não gostar eu mesma o surro por ser um cretino idiota e cego.
— Lis! — repreendo-a.
— Meu amor, você está linda, parece um anjo, aquele homem a amaria se usasse trapos velhos. Pegue, está na hora de irmos, ou seu futuro marido vem aqui e te leva à força.
Caminhamos e descemos pela escada lateral do meu quarto que dá acesso ao fundo da casa, Taehyung queria se casar na estufa, enquanto a construía ele reservou um lugar exatamente para isso, é final de tarde e as luzes já começaram a ser acesas, assim que chego na ponte suspensa que foi construída sobre o rio, já posso enxergar todos que me aguardam. Não tem ninguém além de nossa família, Tae disse que não queria ninguém da máfia porque ele não conseguiria não sorrir ou chorar, esse é nosso momento e nenhuma lei idiota irá privá-lo disso.
Todos estão de branco, eu uso um batom vermelho e um buquê de rosas vermelhas, Tae usa um terno branco com uma gravata vermelha, nos destacamos de todos assim.
Caminho em direção a todos e não consigo segurar o choro quando o vejo chorar e sorrir ao mesmo tempo, sua mãe se aproxima ajudando-o com um lenço e seu irmão o abraça para que se mantenha firme.
Paro na marcação quando a música começa a tocar, é um toque suave escolhido por mim, um toque que reverencia os antigos espíritos que me escolheram para ele e que o separaram para mim. O chão está iluminado nas laterais e caminho sorrindo para todos enquanto tento controlar a emoção, Taehyung continua chorando e quando me aproximo ele sorri beijando minha testa.
— Acho que logo uma batalha irá se iniciar, o céu acaba de revelar um anjo — sussurra em meu ouvido. — Demônios como eu não poderiam se aproximar dessa forma.