Capítulo 1

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'Há quatro tipos de homicídio: criminoso, perdoável, justificável e louvável'.

- Ambrose Bierce

POV Zee

Então, hoje era o dia. Eu bebi diretamente da garrafa de conhaque. Foda-se o copo. Eu estava cansado demais para me mover.

- Você está pensando em compartilhar? - Daw perguntou quando ele esfregou seu corpo contra o meu.

Entregando a ele a garrafa, eu me inclinei para trás, observando-o derramar a bebida em sua garganta. Eu ia sentir falta dessa garganta, com certeza.

- Este é um dia tão triste. - ele franziu a testa quando eu peguei a garrafa de volta. Se ao menos ele saísse depois de nossas 'reuniões'. - mas não havia nenhum ponto em chutá-lo para fora neste segundo. Nossas reuniões estavam oficialmente terminadas, ou minha mãe iria exigir minhas bolas e meu pai iria entregá-las a ela.

- Qual é o nome deste menino mesmo? - perguntou Daw, rolando em cima de mim.

Escovando seus cabelos loiros para trás de seu rosto, eu pensei em todas as coisas que eu preferia estar fazendo em vez de falar, mas tinha que me conter.

- NuNew Chawarin Perdpiriyawong, - eu disse, tomando um gole.

Ele fez beicinho, e foi feio. A maioria de suas expressões faciais eram feias, mas eu não mantinha ele por perto por causa de seu rosto, ou seu cérebro.

- Os casamentos arranjados são tão século dezoito. Como você pode se casar com um menino que nunca conheceu antes? Você nem sequer sabe como ele se parece. E se ele for feio? - perguntou ele. Teria sido um bom ponto se importasse quem minha família era e o que fazia para viver.

- Eu já expliquei isso Daw. Os Perdpiriyawong são uma das mais poderosas, se não a família mais poderosa na Itália e da maior parte da costa oeste. Meu pai quer o fim da rivalidade entre os irlandeses e os italianos. Assim, mesmo se ele for feio ou coberto de verrugas horríveis, eu farei o meu dever e me casarei com ele. - empurrando-o de cima de mim, eu me levantei.

Thahan, meu pai, tinha falado desse casamento durante os últimos doze anos. Eu tinha apenas quinze anos e queria provar a mim mesmo, então eu estava disposto a fazer qualquer coisa que precisava ser feita para deixar a família orgulhosa, como um maldito idiota. Eu deveria ter apenas deixado Net se casar com ele, mas ele já havia invadido a sua primeira grande conta bancária na Suíça, roubando os russos. Max era velho demais e já tinha feito o melhor. Como todos os filhos, ele queria impressionar nossos pais. Eu achei que eu não tinha outra opção, mas como eu disse, eu era um idiota.

- Você poderia apenas se casar comigo. Eu sou meio italiano. - Daw riu e rolou na minha cama. Eu ia ter que queimar os lençóis ou talvez comprar uma cama nova.

- Nem se o inferno congelasse e minha mãe estivesse há sete palmos da terra, - eu respondi, pegando uma toalha.

- E por que não? - ele gritou, segurando o lençol contra o corpo como se ele tivesse qualquer modéstia para se proteger.

Olhei ele nos olhos. - Porque você é um prostituto, um homem sem importância ou cérebro sem algum valor, mas apenas uma boa bunda e uma garganta profunda.

Andei até ele, beijei o lado de seu rosto antes de segurar sua doce garganta. - Mas não fique triste. Nós todos temos nossos papéis a desempenhar e você teve o seu. Seus serviços deixarão de ser necessários.

Deixando ele de lado, peguei algumas notas da minha carteira e joguei em sua direção.

- Eu não sou um prostituto. - ele segurou um soluço. Eu odiava os chorões. Eu sorri para isso.

Chefes da Máfia - ZeeNuNewOnde histórias criam vida. Descubra agora