Capítulo 7

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'Nós matamos todo mundo, minha querida. Alguns com balas, alguns com palavras, e toda a gente com as nossas obras. Nós conduzimos as pessoas em seus túmulos, e nem vemos ou sentimos'.

- Maxim Gorky

POV NuNew

— Qual deles, senhor? — Yim ergueu dois looks para eu me vestir para o meu primeiro dia com o clã irlandês de merda, mas eu realmente não me importava com o que eu usava desde que terminasse logo o maldito dia.

— Dr. Peterson, o que você acha? — eu perguntei ao homem mais velho colocando uma bandagem no meu pulso. Dr. Peterson era o único médico que eu confiava o suficiente para me tocar. Afinal, ele era o único que me tinha entregue e ele tinha visto mais do que suficiente de minhas lesões para nem mesmo se incomodar a perguntar.

Ele olhou para cima, empurrando os óculos grossos no nariz antes de terminar seu trabalho no meu pulso. — A com manga longa seria melhor para esconder sua ferida. Não vou enrolar esse em seu tornozelo, ele não está tão ruim quanto seu pulso.

Ele estava certo. Eu tinha usado tanta força para puxar o braço de plástico da cadeira que ele tinha cortado profundamente meu pulso. O idiota tinha feito às algemas de aço reforçado, o que tornou mais fácil quebrar a cadeira, mas ainda doía como uma cadela e ficaria uma cicatriz.

Yim olhou para mim, esperando. — Sapatos brancos, senhor?

Eu balancei a cabeça, esfregando o meu pulso uma vez que o médico soltou. Eu tive que lutar contra a vontade de jogar esse maldito anel feio pelo ralo cada vez que eu olhava para o meu dedo.

Tommy segurou a porta aberta para o Dr. Peterson, mas não antes de entregar a ele um envelope com dinheiro mais que suficiente para se certificar de que ele não tivesse que trabalhar por um tempo.

— Meu senhor, após o anúncio do seu casamento com o Sr. Panich, esta manhã, eu tenho algumas revistas, instituições de caridade, e entrevistadores querendo ter um momento com você, — Tommy me disse com um telefone nas mãos.

Após ter me levantado da minha cadeira, Yim me entregou o look que eu escolhi.

— Tommy, eu pareço como Martha Stewart do caralho?

— Não, senhor. Eu nunca pensaria que você seria tolo o suficiente para acabar na cadeia. — ele limpou a garganta, e eu ri. Saindo de trás da tela, eu deixei Yim soltar os sapatos brancos aos meus pés.

— Então diga a eles para ir se foder.

— Isso não seria sábio, mio bambino dolce. — Meu pai tossiu enquanto ele era levado por sua enfermeira.

Caminhando até ele, eu o beijei na bochecha.

— Por que não posso mandar eles se foderem? — perguntei quando Yim me entregou minhas pulseiras.

— Porque, para o resto do mundo, você é o noivo de um dos homens mais poderosos do país - o príncipe de Bangkok. Você não é o chefe deles. Eles querem agora um príncipe gentil, alguém para beijar bebês e escrever grandes cheques em nome de seu noivo, — meu pai se virou para mim, me fazendo parar e apenas olhar em seus olhos moribundos.

— Tommy. Yim. Saiam. — em segundos, eles, juntamente com a enfermeira do meu pai, tinham desaparecido. — Você ainda está furioso por eu ter atirado nele.

Ele franziu a testa para mim. — Eu não tenho tempo para guardar raiva. E ainda assim, aqui está você, me forçando a perder tempo para te disciplinar.

Balançando a cabeça, eu sorri. — Você deveria estar orgulhoso, eu não o matei. Ele é uma criança mimada que pensa que nasceu na década de vinte, quando os parceiros de uma mafioso serviam a seus maridos e se inclinavam à sua vontade. Eu não vou agora, nem nunca, dar o braço a torcer para ele.

Chefes da Máfia - ZeeNuNewOnde histórias criam vida. Descubra agora