Capítulo 13

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'O assassinato não é o crime dos criminosos, mas de cidadãos cumpridores da lei'.

- Emmanuel Teney

POV Zee

— O plano era perfeito, — eu disse, apertando a ponta do meu nariz. — Cada detalhe foi planejado por vocês, seus idiotas. Estava tudo nessa porra de mapa! Então, onde diabos vocês se perderam?!

Eu joguei uma arma para Max, Tutor, Boun e Jimmy. Esses filhos da puta idiotas. Eu estava tentado a matar todos.

— Senhor, nós tivemos Park no Port Lincoln, mas ele já tinha estado na Áustria por um dia e sabia que algo estava acontecendo. Estabelecemos os fios na viagem e até mesmo demos a ele tempo para sair, mas o italiano aqui não nos deu o aviso até que ele estava circulando de volta, — disse Boun, olhando para Tutor que estava pronto para dar um soco em seu rosto de merda.

— Você sabe o quê, seu filho da puta irlandês-

— Chega! — dei um passo para frente, minha voz ainda ecoando nas vigas. — Será que um de vocês pode me explicar como perdemos alguns dos nossos próprios malditos homens? Vocês apertaram o botão de idiota?

— Park encontrou os fios e reconfigurou para a casa segura, — Max respondeu, me olhando nos olhos, e eu queria quebrar a porra do crânio dele por termos perdido cinco de nossos homens - três irlandeses, dois italianos - todos explodidos por causa da estupidez deles.

— É a sua primeira vez em uma missão? Você envergonhou a família. — eu me mudei para Max. — Você me envergonhou, e agora vocês estão diante de mim com os paus de vocês em suas mãos sem saber o que fazer com vocês.

Suspirando, eu virei para encontrar meu marido sentado em minha cadeira de couro atrás da mesa de carvalho, simplesmente olhando para os homens fodidos atrás de mim. ele estava impressionante, vestido em um lindo blazer e calça marrom e camisa bege, com seus sapatos brancos e sua pele perfeita que o fazia brilhar. Mas eu sabia que ele estava tão chateado quanto eu. Nos últimos nove dias, nós tínhamos brigado e fodido duro, e eu estava começando a ler ele tão bem quanto ele poderia me ler. Infelizmente, nossos homens eram como os homens das cavernas e não tinham ideia de como trabalhar juntos, e agora eu tinha cinco mortos em minhas mãos.

Ficamos parados no meu porão com todos os nossos homens em torno de nós, mas ninguém estava falando. Nem um único deles. Nhu puxou uma arma e a colocou sobre a mesa com uma única bala antes de me olhar nos olhos. Ele queria sangue, assim como eu.

— Quem foi mais idiota? — ele perguntou em voz baixa. Eu notei que ele realmente nunca gritava com os homens quando ele estava chateado. Na verdade, sua voz se tornava mais suave, como se quisesse assombrar aqueles ao seu redor.

Ninguém falou, então eu andei ao lado dele, encostando à mesa. — Ele fez uma pergunta. Queremos uma resposta, ou vamos matar todos vocês e começar de novo. Quanto pagamos a eles, amor?

Ele olhou para mim, e eu sabia que ele odiava quando eu falava isso em público, mas eu não me importei.

— Cinco milhões por ano? Eu poderia ir para o gueto e conseguir homens para substituí-los em cinco minutos com a oferta de 500 mil, — disse ele bruscamente quando ele girou a arma sobre a mesa.

Balançando a cabeça, olhei de volta para os homens. — Então, novamente, perguntamos, quem foi o mais idiota?

Boun deu um passo adiante. — Foi Kyan.

E no momento em que ele disse isso, Nhu levantou a arma e atirou nele no joelho, pobre diabo. Eu nem sabia que a arma estava carregada, vendo como havia uma bala ainda sobre a mesa.

Chefes da Máfia - ZeeNuNewOnde histórias criam vida. Descubra agora