Capítulo 8 - A inseguranca do Jimin.

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Quando acordei hoje de manhã, eu sabia quem eu era, mas acho que já mudei muitas vezes desde então.Alice no país das maravilhas Lewis Carroll

Depois que desligou a chamada com o Tae, entrou numa espécie de piloto automático, se dedicava cem por cento no trabalho e chegava em casa muito cansado, então era banho, nem sempre comia e dormia geralmente embriagado

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Depois que desligou a chamada com o Tae, entrou numa espécie de piloto automático, se dedicava cem por cento no trabalho e chegava em casa muito cansado, então era banho, nem sempre comia e dormia geralmente embriagado. Ainda bem que devido ao excesso de trabalho pegava no sono assim que se deitava, no celular só estava recebendo chamadas e e-mails, de resto desativou tudo, não queria saber do mundo lá fora e principalmente, não queria saber do Jeon. Sim, Jeon, era assim que Jimin o chamava agora, nunca mais conseguiu pensar nele como Jun, ou como seu Jun que era como ele gostava de pensar nele, algo que havia consertado para conseguir abrir seu coração foi novamente quebrado, só que dessa vez em pedaços bem menores.

Constantemente lembrava-se das palavras dos seus familiares, que repetiam constantemente que por ser rico, jamais saberia o que é o verdadeiro amor. Diziam que qualquer pessoa que se aproximasse dele só estaria interessada em combinar um homem atraente com a riqueza que ele possuía. Relutava em se envolver e se entregar, mas tudo mudou quando a conheceu. Ela era um sonho, doce e prestativa, estava sempre ao lado dele, mesmo quando estava triste ou cheio de problemas ajudando, ou simplesmente o confortando. Quase perdeu a sanidade quando descobriu o plano dela.

Ficou abalado, tudo estava tão evidente, seu pai esfregou o dossiê na cara do Jimin no meio da festa de aniversário dele, toda a alta sociedade estava lá e ele nem conseguiu reagir. Nem queria essa festa, mas seu pai tomou a iniciativa sem dizer nada e logo a grande mídia estava sabendo e divulgando, então pelo bem da empresa aceitou.

Teve sorte do Tae o resgatar daquela situação. Desde então, nunca mais conseguiu apreciar aniversários. Com a família, nunca conseguiu desenvolver um vínculo profundo ou uma convivência harmoniosa. Sempre foi sozinho, apenas o Tae era a companhia que tinha, cresceram juntos e eram como irmãos por afinidade.

Fazia 3 meses que estava no Japão, precisava ter coragem para retornar, tudo que tinha para ser feito, já havia sido concluído há quase um mês, só estava postergando a volta. Entretanto, ele sabia que precisava voltar, não que fosse encontrar o Jeon, já que as rotas e ambientes deles eram bem diferentes. Mas só em estar no mesmo país sentia tudo doer mais, não queria encontrá-lo, não se sentia preparado.

Havia se apaixonado como nunca, mesmo na época que namorava a infeliz da Irina, jamais sentiu por ela algo tão profundo. Desde que colocou os olhos naquele homem seu coração se iluminou, o Jeon era como um ímã para ele, apenas precisava ficar ao lado dele, bebia das suas palavras, seu sorriso o fazia sorrir mesmo sem nem saber de quê. E quando ele o tocava, mesmo sem terem transado, os toques o deixavam enlouquecido. Jimin o queria com toda fibra do seu ser, era algo que o consumia num fogo que queimava toda a alma, corpo e coração. Se sentia incompleto sem ele na vida, mas também não o queria perto.

Um encontro inesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora