Capítulo 13 - Lutando pelo perdão.

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Jimin seguiu o carro do Jeon até a nova casa dele, ficando espantado com o tamanho. Era luxuosa, mas com cara de casa, de lar. Ele ficou deveras encantado com tudo que viu e tinha certeza que amaria o resto também. Jeon tinha o dom de transformar tudo em algo belo e aconchegante, afinal era assim na loja e no seu antigo lar. Jimin desceu do carro e o Jeon o estava esperando.

— Jimin, ele é um pouco emocionado, então não se assuste.

— Tá.

Entramos e me disseram que ele estava na piscina, pedi para chamá-lo e fomos para sala. Sentamos no sofá e eu fiquei ridiculamente nervoso, vontade do caralho de voar nele e beijá-lo até a boca ficar dormente. Meu coração doía de saudade, ele, em contrapartida, estava impassível, não parecia afetado em nada e isso doeu para cacete. Culpa minha, esse homem era para ser meu, era para eu estar nos braços dele.

No entanto, o Jimin estava se segurando, seu coração parecia querer parar, por fora uma pedra de gelo, por dentro um vulcão em erupção. Por mais que ele pensasse que não conseguia entender como uma pessoa pode simplesmente dominar todo seu corpo e desejos, nenhuma pessoa poderia ocupar o lugar dele. Nesse tempo ele passava os finais de semana se revezando entre abrigos de animais, pequenas viagens para relaxamento, mesmo que todos pensassem que ele estava curtindo mulheres e farrando adoidado, a verdade é que pela primeira vez não tinha conseguido tocar um corpo e nem mesmo beijar. A simples ideia de tocar alguém que não fosse o Jun, o fazia mal. Nem deu tempo dele pensar mais nada, um furacão chamado Minho passou correndo vestido num roupão todo molhado ainda e ele caiu em cima do Jimin.

— Hyung! Você veio mesmo! Estou muito, muito, muito feliz.

Jimin caiu deitado no sofá tendo o Minho o abraçando, os dois estavam rindo, na verdade, o Jimin gargalhava e nesse momento ele estava bem molhado. O Jeon não se aguentando riu com eles e a governanta corria trazendo uma toalha e quando viu a situação pegou mais uma toalha para o Jimin poder se enxugar. O Jimin ria e chorava ao mesmo tempo, era uma emoção enorme encontrar alguém para amar, pois da sua família ele não conhecia o amor, mas esse menino o havia recebido com muito entusiasmo e amor.

— Minho, você molhou o Jimin todo.

Ele levantou todo sorridente. — Desculpa hyung, é que estou muito feliz em te conhecer. Eu do nadinha mesmo, ganhei uma família cheia de amor. — As bochechinhas dele estavam vermelhas, ele era um jovem lindo.

— Não se preocupe, seu hyung não liga para isso. — Jimin falou derretido pelo mais novo.

— Hyung, você precisa ficar pertinho de mim, temos muitas coisas para conversar, preciso contar minha vida e conhecer você, seus gostos. Eu já fiz isso com o Kookie, ele me contou tudinho, ele sempre me conta também como foi o dia dele. Sua casa é muito longe daqui? — Jeon gargalhou.

— Muita informação de uma vez só, Minho.

— É, mas preciso tirar o atraso de 19 anos, preciso correr. — Minho estava sentado no colo do irmão todo espaçoso.

— Vamos hyung precisamos lanchar, você está muito magrinho, conversaremos comendo. Vamos Kookie.

Jeon pensou e achou melhor não forçar sua presença no momento.

— Esse momento é de vocês, aproveitem. Vou para o escritório, preciso resolver algumas coisas com o tio. — Jeon beija a cabeça do irmão que o retribui com um abraço apertado.

— Tá bom, mas a noite você não me escapa.

— Nunca que eu faria isso, vamos fazer pipoca e assistirmos a um filme.

— Promete?

— Sim.

— De dedinho?

Minho estendeu os braços com seu mindinho para o Jeon.

Um encontro inesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora