Capítulo 40

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Michael tinha todo o direito de começar sua vida, e eu não era ninguém para impedi-lo, e mesmo sabendo que ele não tinha obrigação alguma de correr atrás de mim, meu estomago revirava com toda aquela situação, eu sei que eu precisava deixar tudo para trás, eu estava em um recomeço com Jordan, e não era certo pensar em amores incertos que foram apenas uma falha, mas naquela manhã depois que me levantei mas ainda permaneci na cama por alguns minutos remoendo os acontecimentos de ontem me senti um pouco insegura, não tinha como mentir, ela era bonita e sensual, talvez mulheres assim faziam o tipo para ele. e por fim, após uma discussão com a minha propria mente, eu saio derrotada sem chance de defesa, vou até o banheiro para uma higiene matinal. e enquanto escovos os dentes sinto outro forte enjoo e vou rapidamente até o vaso para vomitar, por eu estar de estomago vazio não saiu nada além daquele suco gastrico que sai da sua garganta como se estivesse queimando. eu não estava bem, e notei alguns sintomas diferentes, senti medo por ser alguma doença grave, mas eu tinha ginecologista depois do café e se tinha algo de errado comigo, ela saberia me dizer.

visto uma roupa confortavel pra enfrentar aquela manhã quente em Los Angeles com a temperatura termina de 40 graus, eu não podia sofrer outro mal estar, então trato de me alimetar bem, mesmo que eu estivesse sem vontade de comer nada, e na saida na minha ginecologista eu tomaria um café com Scarlet e conversar de trabalho, sua alegria tem sido minha maior amizade, e como eu gostaria de sentir o mesmo por Emma, mas infelizmente ela tem ficado amarga nos ultimos dias, como se algo muito grave estivesse acontecendo.

me despeço do meu irmão, e acreditem se quiser, agora temos outra integrante no café da manhã que quase todos os dias bate seu ponto diario, Janet, que se mostra muito entusiasmada com meu irmão. então me despeço dos dois com um grande abraço, eu sei que eles fariam muitas safadezas ainda mais com meu irmão de folga, e eu ficaria fora desse ato sexual entre os dois, então saio de casa e pego o meu carro, e depois da cafeteria eu teria que ver, mesmo que com muita insistencia de Jordan, os preparativos para o casamento, tentei falar que ainda era muito cedo para tudo, mas ele estava euforico para se casar e eu me sentia completamente pressionada e sufocada querendo desaparecer da vista de todos e ir para algum longe, uma neverland, com Michael onde eu me sentia acolhida de verdade contra tudo, mas ele havia deslizado entre os meus dedos como o vento e eu estava perdida sem ele, não poderia negar, era como se tivesse perdido minha propria identidade.

escolho uma vaga para estacionar assim que chego na clinica, pego minha bolsa e desço do carro. Dra Lauren foi uma grande amiga da minha mãe então eu tinha um grande carinho por ela, e com a fortes colicas que eu estava sentindo ela poderia me dizer com mais precisão o que eu tinha, vai ver eu tinha uma predestinação a ficar doente e se fosse pra escolher, eu preferia me matar, do que passar 10 anos da minha vida indo e vindo de hospitais e nunca conseguir me curar. cumprimento a moça da recepção e me sento na cadeira pra esperar minha vez e então observo uma mãe com sua filha que devia ter pelo menos uns 16 anos.

- mãe isso me dá vergonha - a menina disse.

- é pro seu bem meu amor, a medica apenas vai confirmar que está tudo bem com voce eu não me perdoaria se voce ficasse doente por imprudencia minha, mas a mãe te garante que vai ficar com voce todo tempo. - a mãe enche a filha de beijos enquanto a menina se esquiva com nojo.

- mãe não na frente das pessoas.

- é amor minha princesa, é amor.

dou um sorriso com os olhos marejados em ver aquela cena, minha mãe não me acompanhou na minha primeira vez ao ginecologista, e não a tive para segurar minha mão e me encher de beijos até eu sentir vergonha. Quando voce cresce sem sua mãe voce é forçada a amadurecer mais rápido, mas não era isso que eu queria, eu queria ser acolhida e protegida, queria ter alguém pra segurar minha mão, alguém pra me explicar como é a primeira vez de uma mulher e como isso pode ser dolorido e a melhor experiencia da sua vida, mas eu não pude, minha mãe morreu e eu fiquei só.

- Murph? - escuto me chamarem - já pode entrar.

eu já havia feito isso outras vezes, mas eu sentia que essa seria diferente das outras, respiro fundo e entro na sala gelada e sou recebida pelo sorriso de Lauren.

- oh Ayla, voce já é uma mulher crescida heim, em pensar que eu te conheci bem pequena.

- sim, é bom te ver também. - respondo

- e como voce está? - ela perguntou.

- eu venho sentido umas pontadas e colica, voce sabe como qualquer coisa de anormal me preocupa.

- entendo, bem, vou deixar voce a vontade para se trocar e daqui a pouco eu estarei de volta.

não entendo a razão de me deixar a vontade, sendo que daqui a pouco ela vai estar com o dedo dentro de mim. me deito naquela superfice dura e desconfortavel com roupa de hospital, Lauren era uma excelente profissional e aos poucos sinto o incomodo enquanto ela aperta um pouco minha barriga e notei um olhar um tanto preocupante dela.

- algum problema? - pergunto.

- eu preciso pegar o ultrassom, mas daqui a pouco eu volto, pode se vestir.

uma coisa que aprendi é quando os medicos demoram pra contar alguma coisa não é que eles não saibam, eles sabem mas é grave demais para contar logo de cara para o paciente, então eles fazem uma pausa dramatica. Logo depois ela voltou, levantou minha blusa e fez a ultrassonografia analisando o monitor.

- olha, o que voce precisar me dizer voce pode, sem rodeios, eu odeio quando os medicos não falam logo que eu vou morrer e tenho pouco tempo de vida. - digo angustiada.

- fica tranquila, voce está saudavel Ayla, só preciso fazer algumas perguntas.

- pode fazer.

- a quanto tempo voce tem sentido essas colicas?

- bem, a alguns dias, talvez uns 3 ou 4.

- e sua relação sexual, voce está ativa?

- bem, quer dizer é uma pergunta meio intima doutora, mas pra que tudo isso?

- voce está gravida Ayla, talvez de 2 ou 3 semanas, não tenho muita certeza o tempo exatamente, está vendo aqui no monitor, é apenas um grão ainda, mas com certeza é um bebe, é o seu filho.

meu coração começa a ficar acelerado, observo melhor o monitor e eu pude ver ele se mexendo nem que seja apenas um pouco, passo a mão na barriga com uma mistura de emoções, eu ia ser mãe, um bebe, apenas um simples broto dentro de mim, um filho meu e do Michael.



aproveitar que é feriado aqui na minha cidade pra deixar esse capitulo emocionante para vcs meus xuxus, gente que tudo a Ayla gravidinha do nosso Michael, agora nada pode separar eles!

Michael & meOnde histórias criam vida. Descubra agora