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Eu e Alicinha vivíamos a fazer piqueniques, ela ama mas hoje em especial levei Héctor para um piquenique, ele parecei bastante interessado.

Depois da sua confissão ele parecia mais calado, eu queria anima-lo e esquecermos desta história triste, não quero saber do seu passado, quero que escrevermos uma nova história eu e ele.

— Aqui está ótimo está macieira pode ser nossa sombra - digo e ele concorda.

Estendo o lençol no chão sobre a grama e ele coloca a cesta sobre ela, sentamos lado a lado, já é quase final de tarde da para sentir a brisa fresca de final de dia.

— Alicinha adora piqueniques sempre que posso a trago - digo colocando os alimentos sobre o tecido.

— Tem cuidado tão bem da minha menina - Héctor diz

— Agora nossa menina - digo e vejo um sorriso se formar no seu rosto.

Pego alguns pães e passo geleia, eu estendo para ele, Héctor abre a boca eu sorrio e coloco na sua boca ele morde com gosto.

— Hum... delicioso - diz e abre a boca para mais um pedaço — Tudo que faz é gostoso - brinca eu sinto meu rosto corar e um formigamento no corpo, aquele tom de voz ele usa sempre que está com segundas intenções.

A brisa bate e sinto meus cabelos voarem, fecho os olhos e respiro fundo, amo esse lugar o ar puro o cheiro de natureza.

Héctor me surpreende está de pé ao meu lado e me estende uma das mãos e me auxilia levantar.

— Eu não consigo resisti-la, em todo lugar quero te agarrar, te beijar - diz e segura minha nuca e invade minha boca com um de seus beijos vorazes.

Gemo na sua boca, sinto seu membro enrijecido sobre a roupa me aperta contra ele mais e mais.

Ele segura uma das minhas coxas e aperta com desejo, eu arfo não sou dona de mim quando estou em seus braços.

Sinto meu corpo apoiar sobre a macieira, Héctor me levanta do chão eu entrelaço minhas pernas na sua cintura, deslizo minhas mãos sobre seu peito abrindo sua camisa de botões.

— eu preciso senti-la aqui e agora - rosna quase em súplica.

— o que quiser meu amor - digo em um sussurro, Héctor interrompe o beijo e me olha dentro dos olhos, seus olhos negros pareciam se perder nos meus estava em chamas as minhas palavras o causaram algum tipo de emoção estava radiante.

Ele volta a me beijar e sinto tirar seu membro duro para fora, com a barra do vestido enrolado nas minhas cochas ele entra dentro de mim de uma vez só, a sensação de ardência e prazer é boa gemo com satisfação.

Seus movimentos de vai e vem são rápidos e fundos contorço o corpo de prazer.

— Sempre tão apertada e molhada para mim - diz baixinho

Não me controlo e logo sinto meu corpo tremer e gozo não demora e Héctor também se entrega ao prazer, ele deita sua cabeça sobre meu peito ainda coberto.

— Sou um homem de sorte - diz eu sorrio.

Sentados sobre a banheira na casa de banho, Héctor desliza seus dedos por toda a extensão do meu braço parece brincar com as gotas de água, eu estou apoiada sobre seu corpo sentada logo a sua frente com a cabeça deitada sobre seu peito.

— Sabe, eu estive pensando - diz

— Hum... o que estava pensando - pergunto

— Eu não posso desposa-la o que é uma pena, mas quero oficializar de alguma forma nossa união - fico surpresa com sua confissão.

— Se pudesse casaria comigo Héctor ?

— Sem dúvidas - diz firme, sorrio — Mesmo que eu não possa oficializar nossa união como deveria quero que saiba que é minha esposa, entendeu ?

Ele segura a ponta do meu queixo eu o olho.

— Sim - digo

— E eu serei sempre seu, seu homem - continua

— Todinho meu - confirmo ele sorri e me beija.

Me viro e acaricio seus cabelos molhados, ele fecha os olhos com meu toque.

— Eu não sabia que poderia amar alguém assim tão ardentemente - diz, eu beijo seu rosto.

— Eu acho que te amo desde o primeiro dia que te vi, engraçado não é, eu tinha que entrar naquele navio eu tinha que te conhecer - digo baixinho, ele abre os olhos e me abraça forte.

— Eu não a deixarei escapar de mim, nunca - diz

— Eu não vou - digo

***

Levanto cedo para preparar o café de Héctor antes de sair para mais uma viajem.

— Está viajem será um pouco mais longa mas tentarei ser o mais breve, está bem - diz enquanto beberica o café quente.

— Está bem, sentirei muito sua falta mas eu o esperarei- digo

O vejo caminhar pela estrada junto do seu cachorro e aos poucos se vai diante de meus olhos, como eu amo este homem.

RaposaOnde histórias criam vida. Descubra agora