justin will die with you;

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JUSTIN BIEBER

— Justin, pare de socar as coisas! Só hoje você já quebrou umas seis garrafas na parede! – Drew apontou para os cacos de vidro no chão.

Minha respiração estava pesada e ofegante, minhas mãos tremiam e meu coração pulsava forte. O que Hanna me dissera ainda ecoava em minha cabeça. Eu não estava triste, eu estava com raiva.

— Porra cara! Como me acalmar? Eu mudei por ela, eu praticamente me humilhei por ela e, agora saber que ela só queria se vingar e por isso tinha voltado, é como levar um tiro bem no meio da testa! – derrubei com raiva uma cadeira no chão.

— Mas você acabando com tudo não vai fazer a Hanna voltar, ou até mesmo vai se acalmar. – segurou um vaso de plantas que estava em cima da mesa para que eu não quebrasse.

— Eu vou ao porão. – saí da cozinha e abri a pequena porta que havia perto da escada, que levava ao porão. A parede do local era repleta de armas, havia algumas velas acesas pelo tatame preto e meu saco de pancada estava ali, no meio de tudo. Há quanto tempo eu não venho aqui?

Retirei minha camisa ficando apenas de calça e comecei a socar o saco de areia. Aquela era a única maneira de me acalmar.

"Admito que na sua casa eu realmente estava mentindo. Eu só tinha ido lá porque meu pai tinha feito um acordo comigo para nos vingarmos do que você fez. Michael disse que eu deveria matá-lo, mas eu não teria coragem. Eu tentaria te torturar, para que você se arrependesse." lembrei-me das palavras de Hanna e soquei mais forte ainda o saco. Minhas mãos começaram a doer, mas eu não parei de socar. A dor era só uma questão de tempo. Logo ela pararia.

"Justin, eu estava brava com você! Eu só queria me vingar de tudo que me fez, mas eu vi que você mudou e eu ainda te amo..." a voz de Hanna ecoava em minha cabeça. Bufei. Eu queria esquecê-la.

Vi que no saco estava saindo um pouco de areia. Eu havia socado tão forte que acabou furando, mas minha raiva era tanta que eu não me importava nem um pouco com aquilo, então, continuei a socar cada vez mais forte.

"Eu não menti quando disse que te amava..." rosnei socando fortemente o saco, o fazendo cair no chão. Olhei para minhas mãos que sangravam, mas não dei importância. Peguei um cigarro que estava na mesinha e o fumei logo sentando no chão. Eu nunca mais iria me apaixonar por ninguém na minha vida.

A porta do porão foi aberta e logo vi pernas femininas descerem as escadas.

— Justin. – a pessoa finalmente foi revelada assim que desceu as escadas. Era Jennifer.

— Se você veio aqui para matar a Hanna, saiba que ela não mora mais aqui. – suspirei pesado me levantando do chão.

— Eu sei. Soube que vocês brigaram. – Jennifer tinha seus cabelos loiros e lisos soltos e usava um vestido curto que realçava suas curvas da cor preta.

— Então... O que faz aqui? – coloquei o cigarro num cinzeiro que havia em cima da mesa e a encarei.

— Eu vim me desculpar por tudo e pedir uma trégua. Eu quero ser sua amiga Justin. – olhei-a de cima a baixo, reparando no quanto ela estava gostosa. Como uma roupa podia valorizar tanto uma mulher? Sem dúvidas, Jennifer não era mulher de se jogar fora.

— E por que não outra coisa? – sorri malicioso.

— O que quer dizer com... – sorriu. — Você é um safado de primeira. – aproximou-se de mim e me empurrou no chão.

A loira ficou em cima de mim e começou a beijar em meu pescoço. Coloquei as mãos em seus seios logo as deslizando para sua bunda dura e empinada. Levantei um pouco seu vestido e Jennifer desabotoou minha calça, tirando-a junto com minha cueca. Olhou-me com desejo enquanto mordia seu lábio inferior e desceu até meu pau, começando a fazer movimentos de vai e vem. Dei gemidos baixos segurando em sua cabeça. Meus pensamentos logo foram invadidos por Hanna. Eu não podia pensar nela.

Forced Marriage (livro um)Onde histórias criam vida. Descubra agora