My Sweet Sugar Daddy | Imagine Robert Downey Jr

Você Pode Ser o Chefe Daddy - Parte I

"Você pode ser o chefe, papai
Você pode ser o chefe
De volta aos ossos, doente como um cão
Você sabe que eu gosto, gosto muito de você
Não deixe isso acabar". (You Can The Boss - Lana Del Rey). 
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Você pode ser o chefe, papai
Você pode ser o chefe
De volta aos ossos, doente como um cão
Você sabe que eu gosto, gosto muito de você
Não deixe isso acabar. (You Can The Boss - Lana Del Rey). 

A porta é aberta. Uma mão macia segura a minha. 

—Venha. —Fabiano pede enquanto me leva para o que eu imagino ser o inteior do quarto. 

—Deixe-a aqui. —a voz desconhecida torna a instruir em inglês. 

—Obrigada. —acrescenta depois que Fabiano puxa-me mais pouco e solta minha mão. 

Puta merda! 

—Boa sorte. — Fabiano diz, num curto instante após, a porta é fechada. 

Teoria dos sonhos de Cobb! Acordei ás 10h da manhã, servi-me de suco de laranja, feito por Nico e torradas, fui para o meu quarto assisti um pouco de Mens Ogods uma contagiante série de comédia, feita pela Amazon Prime. 

Depois do almoço, arrumei as unhas, me depilei para o jantar a noite, fui até ao restaurante escolhido. Encontrei um educado homem que me trouxe até aqui. Não, nada de excesso da dosagem do meu antidepressivo. É existe uma linha temporal até minha chegada aqui.  Por Nico não ser um usuário, na verdade essa ideia jamais lhe ocorreu, então descartamos a possibilidade dele ter posto maconha no suco. Não me recordo de ter encostado minha cabeça no banco do carro enquanto acompanhava Fabiano até aqui, então não, não estou drogada.

Então, por quê caralhos, Robert Downey Jr. Eu disse Robert Downey Jr. Bundinha linda, músculos maravilhosos, Robert Downey Jr, que vive Tony Stark nos cinemas. O premiado ator, entre a lista dos mais ricos do mundo. O que porra ele está fazendo aqui? Volta! Acho que é alucinação mesmo.

Ouço o som dos seus passos aproximando-se. Seu suave perfume amadeirado preenche minhas narinas. Suas mãos macias contornam meus pulsos, que ele levanta-os. 

—Marcas. —diz nun tom desaprovador. 

—Presumo que isso não será levado em consideração, será? —contorno meus lábios com a ponta da minha língua. —Se veio de tão longe, provávelmente sou para você no mínimo interessante. 

Soltando meus braços,  ele move-se para trás de mim. 

—Seu inglês é péssimo. —comenta calmamente. 

Instintivamente quero encolher-me, uma vez que sinto seu analítico olhar pesado percorrendo-me. Opto por manter minha postura firme. 

—Tire o vestido.

Aperto meus lábios. 

—Não. Não farei isso. —faço menção de tirar a venda. 

—Não faça isso! —adverte.

—Eu não sou assim. 

—Tenho preferências, gostos e hábitos específicos. —a rispidez em sua voz ameniza-se. —Precisaremos fazer alguns testes. Passando você terá um apartamento em Santa Mônica, sem despesas e receberá uma boa quantia mensal.

—O que preciso oferecer em troca disso? 

—Seu tempo, todo ele para mim.

Sinto um leve tremor tomando minha espinha, em reação ao toque macio do seu indicador, que contorna meu maxilar.