Até onde pode-se ir na busca por uma situação de vida melhor?
Em My Sweet Sugar Daddy acompanhe a trajetória da sedutora Alissa, uma jovem universitária que através de um site de Sugar Daddy conhece Robert, um famoso e renomado ator americano.
O qu...
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É familiarizada com esse perfil? Uma mulher linda, que tem o seu emprego, não precisa de homens para lhe comprar coisas, não se importam em dividir a conta no primeiro encontro. Quando estão num relacionamento são cheias de si, não duvidam de seus homens. Mesmo quando não visualizam suas mensagens no momento seguinte após ser enviada. Não se incomodam quando seus parceiros optam em sair com os amigos ao invés de sair com ela. Conhece esse perfil? Então, não sou uma delas.
Ao menos eu não era há pouco mais de um ano e eu invejava essas mulheres. Qual o segredo para aparentar-se tão alheias á isso? Eu queria saber. Quem sabe isso, deteria a constante sensação de estar afundando?
Envolvida num relacionamento podre com um ano e alguns meses de duração, eu sentia-me absorta. Trabalhando de babá do filho do atual governador do estado, eu dormia no meu trabalho durante a semana. Ganhando duas vezes mais que um trabalhador comum, eu conseguia manter o aluguel do apartamento que morávamos e uma boa comida.
Parece a ideia de vida, que com alguns reparos ela se tornaria perfeita. Mas, nunca foi. Vinda de uma cidade que costumo chamar de "Descaso de Deus", eu deixei todos os meus amigos lá.
Numa cidade nova, eu ganhava bem. Estava com um homem que me amava. Isso não lhe soa um roteiro de filme com final feliz? Com o avançar do tempo, descobri pendia mais para o terror.
Tinha apenas dois dias com ele, eu queria estar em sua companhia sabe? Passava a semana longe dele, mas parece que uma festa com os amigos, uma visita a sua detestável família era mais importante que estar comigo.
Eu até faria o mesmo. Mas, sabe minha mãe ainda morava em "Descaso de Deus" e meus amigos também. Eu não tinha ninguém.
Foi quando o vazio veio. Lento e silencioso ele começou a tomar-me. Algumas vezes eu tentava falar com ele á respeito.
"Amor" Eu dizia. "Poderia desmarcar a saída com seus amigos? Não estou bem".
"Porquê não sai um pouco?" Ele dizia. "Aprenda a se amar".
Descontente com o longo reinado do vazio, a ansiedade observava tudo aquilo amargurada. Então assumiu outra posição, esgueirando pelo local esquecido pelo vazio, minha mente.
"Fale com ele o tempo todo". Ela gritava para os meus pensamentos. "Cobre mais dele".
"Ele está com outra". "Olha só o que essa vagabunda comentou na foto dele". "Lindo! Não pode isso".
Dois meses após uma discussão onde implorei que ele ficasse que podia treinar a aula de direção na segunda, quando não estivesse em casa e ele recusou-se a ficar. Eu estava nua deitada sobre nossa cama, com uma lamina na mão, passando-a furiosamente sobre minhas coxas, implorando para que minha mente se calasse.
No fim de semana seguinte, quando o meu doce amor, não tinha nada de importante para fazer com seus amigos, enquanto me comia ele viu as cicatrizes avermelhadas.