Até onde pode-se ir na busca por uma situação de vida melhor?
Em My Sweet Sugar Daddy acompanhe a trajetória da sedutora Alissa, uma jovem universitária que através de um site de Sugar Daddy conhece Robert, um famoso e renomado ator americano.
O qu...
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《Robert》
A lembrança do cheiro forte café penetrando minhas narinas, ainda me é vívida. Instalado na cadeira de madeira escura, o ronco dos motores e buzinas dos veículos passando na avenida pavimentada a frente da cafeteria em L.A. deturpavam minha tentativa de absorção do que acabara de ouvir. Estirando seu braço para pegar a caneca a sua frente, a postura de Johnny era a de alguém que acabou de proferir uma das informações mais banais do mundo.
“Pense como um evento, que você é livre para ser quem realmente é”. Ele inspirou. “Sem julgamentos ou significância para quem é você aqui fora”.
Regredindo meu olhar para a caneca a minha frente, estiquei um dos cantos da boca. Tinha alguns meses desde com o incidente com Skylar, cansado de sufocar isso, eu estava disposto a ir em frente.
Balançando sua caneca, Johnny traçava semicírculos no ar, dando em seguida um gole na bebida.
“Para começarmos, talvez encontre alguém disposto a atender a suas especificidades”.
Assim criei ciência da Lolita Society. Idealizada para pessoas que sufocavam suas vontades e preferências, o evento hoje pode não mais ter pessoas buscando dominação ou submissão, muito em detrimento do surgimento dos aplicativos e sites com essa temática. Mas a essência em que foi criada, ainda é mantida, a liberdade.
Caminhando pelo corredor do segundo andar, curvo meus dedos contra o trecho exposto das suas costas. Detendo-se á porta, Johnny abre-a, volta o olhar para nós, com sua mão estendida indica o interior do local.
—Bebe alguma coisa Downey? —No momento que entro no cômodo, Johnny encosta a porta. Ruma para o frigobar, alguns centímetros da extensa parede vítrea que compreende oposição a de acesso ao espaço.
—Whisky. —Vou para uma das poltronas logo a frente da cama, onde acomodo-me.
Propiciada pela construção numa área íngreme e estarmos no segundo andar, a vista da copa das arvores com as luzes de L.A. após isso envolvendo os prédios da cidade, sustentam seus olhos avelã. Um dos cantos da boca eleva-se enquanto o faz.
Cobrindo um dos seus ombros, com os dedos longos e finos, um sorriso assume os lábios rosados de Rachel. Percorrendo a lateral do seu rosto usando o indicador quando alcança o maxilar, Rachel volta o semblante dela para si. Pressionando os lábios contra os dela, a garota curva-os unidos num sorriso enquanto fitando-a afasta o semblante do dela.
Partilhando do mesmo gesto da garota, Johnny estende o copo de Whisky para mim. Pondo o seu já com metade do líquido na mesinha de centro a frente. Ele direciona-se para elas. Enfiando os dedos nos longos cabelos escuros de Rachel, puxa-os, fazendo-a voltar-se para ele.
Diante isso, seu semblante vira-se para mim. Ela encaminha-se em minha direção. Agachando-se a minha frente depois que encontra-me.
—Daddy. —Pondo a língua para fora, curva-a passando pelo centro do lábio superior. —Posso beber um pouco?