Um Momento de Distração

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                      《Alissa 》

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                      Alissa

Trata-se de uma criança ocupante da casa dos sete anos. Vivenciando um dos períodos mais inocentes da vida, a infância. Flexionados, posiciono meus pés posicionados na beirada do sofá. Onde instalada, sustento um pote de sorvete sabor Ovomaltine entre meus joelhos. Passando a colher, apanho uma pequena quantidade do produto, levo-a aos meus lábios em seguida. Mantenho meus olhos presos á Tv, observando Bill Hodgson pôr-se de pé.

Hesitante, o garoto move-se pelo corredor escuro. Assistindo invocação do mal 2, reflito se a aparente inocência do garoto, é mesmo justificável para o fato, que residindo em uma casa em que Satanás, pouco preocupado em desenvolver seu plano de ascensão ao mundo, mora, não ocorreu ao garoto ascender uma luz.

Trêmulo, deixando a entrada da sala, o garoto encara a silhueta do cachorro, posicionado á porta de saída do local. Projetando um aspecto escuro, o brilho lunar atravessando a parte central em vidro da porta, toca o animal.

Inclassificável como fácil, o decorrer da minha semana, foi marcado pelo excesso de cansaço. Embora realizado o envio de uma denúncia sob o argumento de assédio enquanto exercia o serviço e a exclusão da minha conta na plataforma, noites mal dormidas foram inevitáveis. Protagonizadas por pesadelos. Roteirizado em sua maioria, pelo encontro de Jonatas em minha sala, sempre que eu ingressava no apartamento, ou a retomada do nosso relacionamento. Desenrolando num anseio por controle da minha parte e tentativas de suicídio quando não obtido o sucesso. Somado à isso, o novo emprego de Júlia, possível pelo seu segundo diploma em jornalismo. Que se faz necessário, que o meu despertar ocorra uma hora antes do horário habitual, para que assim eu possa preparar do seu desjejum, para que ela o consuma antes de sua partida.

Na quarta, por intermédio de uma ligação rápida Fabiano Bragança informou-me a consolidação da compra do cursinho de inglês, e que minhas aulas iniciaram-se no sábado.

Ecoando o som similar a de ossos quebrando-se, em invocação do mal 2 a silhueta escura do cachorro começa a tomar forma de uma figura escura e esguia, seus dedos flexionados em torno do guarda-chuva preto, enquanto avança ameaçadoramente para Bill.

Puxando arrastadamente o ar, sentada no sofá, finalmente chegado o sábado, movo meu rosto para o lado. Esperando conter toda a minha fúria, lanço um ligeiro olhar para Nico.

Apontando ligeiramente seu queixo para mim, enquanto ergue suas sobrancelhas, em resposta. No momento seguinte, postado sobre o braço do sofá ele pega o que motivou-me essa postura. Pela quinta vez, desde que nos acomodamos aqui, a vibração apontando uma notificação é emitida do seu celular.

—Quê? –Focalizando minha face, terminando palavras, Nico desvia seus olhos escuros para o celular.

Mantendo meu olhar em sua face, por um curto intervalo de tempo, retomo minha atenção para a TV em seguida. Meneio rapidamente a cabeça no percurso, separo meus lábios num ligeiro sorriso, em reação ao passeio da minha mente passeia até o domingo. Originário do meu aparelho de telefone, posicionado abaixo do meu travesseiro, ao puxá-lo e deslizar a barra de notificações o causador da ativação do mecanismo, consistia em sua curiosidade pelo motivo do meu pânico na noite anterior, surpreendeu-me.

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