Você Pode Ser o Chefe Daddy - Parte II

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"Ele é doente e comprometido, mas honesto
O licor nos seus lábios, o licor nos seus lábios
O licor nos lábios deles, eu não resisto
O mais próximo que chegarei da escuridão
Ele me diz "cale a boca, estou no controle." "-You Can The Boss (Lana Del Rey) 

                                                                                         ​                ♠︎♠︎♠︎

—Santa Cruz, 39 mil habitantes. —Puxo a saia do meu vestido para baixo enquanto finjo que o que estou ouvindo é normal. 

Ah, e Viu? Descaso de Deus soa bem melhor. 

—Cursa Psicologia. Diagnosticada com Transtorno Afetivo Bipolar. Tratamento para de estabilização em curso. —Algo é folheado.

—Trabalha como babá, para a ex-mulher de um político. Não me parece uma vida tão glamorosa. 

—Nem todos tem o privilégio da boa vida financeira, Robert. —pisco sob a venda.

Noto uma ligeira intensificação no ritmo da sua respiração.

—Membro de um movimento político. —ele suspira. —Acredita sinceramente que isso fará alguma diferença?

Umedeço meus lábios. 

—Quando se trata de sexo, você mencionou que tem preferências pouco convencionais. Sua esposa não adere a essas preferências? 

Ele puxa a respiração ligeiramente. 

—Não criaremos comparações onde não se cabe. —rebate secamente.

—O que preciso que entenda de antemão é que essa será uma relação contratual entre prestador e beneficiário. Uma relação em que a descrição sedimenta tudo. 

Cruzo as pernas.

—Selecionei alguns modelos que você pode escolher. Quando sair o Sr Bragança lhe entregará. —essa é de longe a trepada mais jurídica que darei.

—Preciso que escolha um desses modelos, para semana que vem quando realizaremos mais alguns testes. O que a ofereço em troca, já mencionei anteriormente. 

23 anos de idade. Tomando consciência como ser humano, não lembro ter uma casa para ser chamada de minha. Minha, sabe, do tipo, não importa o que aconteça sempre terei um lar para descansar a cabeça, porque ele é meu.

Morando com os meus pais até os 19 anos de idade, com um pequeno intervalo de um ano, ao fazer 15 anos, quando eles separaram-se a primeira vez, sempre moramos em casa construída com o dinheiro e nas terras dos empregadores do meu pai. Até hoje aos vinte e três anos de idade, não sei qual é a sensação de ter-se um lar classificado como meu.

Lar. Só meu genuinamente de minha propriedade. Metade do meu salário livre, uma vez que não precisarei usá-lo para pagar a mensalidade do meu curso, e notoriedade empregada no que eu acredito.

E o preço de tudo isso, consentir em amarrações, golpes ocasionais no traseiro e seja lá o que mais Robert pretende. Eu sei, eu sei! Já entendi okay? Prostituição. Mas, em minha defesa, não estarei saindo com caras diferentes. Sem a inclusão de mensagens ocasionais, com o propósito de marcar o horário, em que fornecerei atendimento, tendo como corpo como ferramenta. Isso não lhe soa mais como uma negociação?

Aperto meus lábios questionando-me o que devo fazer. O som do meu telefone tocando, alertando uma chama, atrai  minha atenção. 

—Preciso atender. —balbucio. —Desculpe. 

My Sweet Sugar Daddy | Imagine Robert Downey Jr Onde histórias criam vida. Descubra agora