Assunto pouco abordado. As pessoas que continham um vago conhecimento á respeito, costumavam formar seus conceitos rotulando-nos de pessoas que precisavam de ajuda. Indivíduos que sentiam prazer machucando outra pessoa era um comportamento doentio. Descobrindo-me dominador, esses conceitos concebidos, e empurrados para nós, pouco afetava o meu modo de pensar.
Estava muito bem resolvido e feliz com o método de relacionamento que optei por adotar.
Entre 2011 e 2012 minha vida basicamente resumia-se a Set de filmagens de Os Vingadores e casa. Tratava-se de um dos projetos mais aguardados da Marvel Studios, isso ofertado pela ideia da reunião dos seis maiores heróis protagonistas até então apresentados. Cansado de ouvir que eu nascera para dá vida a Tony Stark nos cinemas, ainda assim eu empenhava-me ao máximo para entregar uma atuação que excedia os meus padrões. Digamos que tempo para redes sociais era algo em falta.
Finalizado mais um dia de gravação, dirigindo pelas ruas de Los Angeles, meu único desejo era uma ducha fria e a minha cama confortável em seguida. Obrigando minhas pálpebras a manterem-se erguidas, eu fitava as ruas iluminadas. Posicionado no banco do carona, ao meu lado, meu celular começou a vibrar. Pegando o aparelho, descobri que esse mecanismo fora ativado pela chegada de uma mensagem de Johnny.
“Na posição de melhor amigo e ciente da sua atual situação de estresse, encontrei algo para lhe auxiliar no seu relaxamento”. Era o conteúdo do envio, abaixo um link fora anexado.
Reforçando sua adjetivação no inicio da mensagem, Depp estava certo. Ao clicar no link, fui redirecionado para o site de uma livraria, tendo como destaque um livro chamado 50 tons de cinza. E céus!
Correndo meus olhos pelas páginas, na mesma noite, após finalizar o meu banho e acomodar-se em minha cama, realizada a compra do produto. Descobri que a autora através dos seus personagens trata o BDSM de forma rasa. Seu primeiro erro, explicar o comportamento do protagonista, motivado pelos abusos sofridos na infância. Praticantes do BDSM nem sempre são pessoas traumatizadas, as pessoas precisam aprender isso.
Tornando-se um fenômeno, essa pérola da literatura inglesa, não só mudou a forma como erámos vistos, como banalizou o tema. Romantizando-o, um adjetivo que está longe de classificar essa prática. Nosso principal foco é a troca mutua e consentida de prazer no sexo.
Partindo da motivação do protagonista, que o conduziu a adotar esse estilo de vida. Usarei meu exemplo para desconstruir essa narrativa.
Nascido no meio artístico, meu pai Robert Downey, além de diretor, anexaremos ator, escritor e produtor de filmes independentes ao catálogo. Minha mãe Elsie, atriz. Recebi todo o amor, cuidado e atenção como qualquer criança perfeitamente normal.
Taciturno, a chegada do meu pai em casa era sempre acompanhada por papeis tendo como conteúdo roteiros, predominando em sua maioria peças de teatro ou filme que necessitavam de uma atenção especial. Mais tarde tentando justificar o fato de eu ter consumido maconha os seis anos, tentando compreender o lado do meu pai, encontrei o argumento que ele mantinha drogas em casa para manter-se aceso.
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My Sweet Sugar Daddy | Imagine Robert Downey Jr
Roman d'amourAté onde pode-se ir na busca por uma situação de vida melhor? Em My Sweet Sugar Daddy acompanhe a trajetória da sedutora Alissa, uma jovem universitária que através de um site de Sugar Daddy conhece Robert, um famoso e renomado ator americano. O qu...