Minha!

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Robert

As palavras de Johnny na piscina antes de sermos interrompidos com a chegada de Indio com Exton em suas costas, á uma semana passaram-se pela minha mente. Abri os olhos. Puxei o ar, espalmando minhas mãos no colchão, sustentei meu peso nos braços, sentei-me em seguida.

Corri meu olhar pelo cômodo. Entortando um dos cantos da minha boca, puxei a ponta do edredom para o lado, descobrindo meu corpo com o movimento, virei as pernas para a lateral da cama.

Inclinando-me, peguei o celular na mesinha de cabeceira. Pressionei a tecla lateral do dispositivo. Era 2h tarde, a julgar pela suave luminosidade abaixo da cortina.

Levantei-me, com o aparelho em mãos, retirei-me do cômodo. Fui para piso inferior.

A menos de duas horas, seus lábios volumosos passearam pela extensão do meu pau. Caminhando pelas escadas, enruguei levemente a testa. Além de antiquada, o conceito da palavra “Quedinha” não adequa-se a minha situação. Sim, a perspicácia, inteligência, humor e o atrevimento dela são encantadores. O mínimo exigido de alguém contratei, mas apenas isso.

Exceto pelo som da lavadora provindo da cozinha, para onde encaminhei- me, o local estava silencioso. Lancei um curto olhar para a piscina. Estiquei um dos cantos da boca, estava similar a todo o ambiente. De uma pilha em sua lateral, Courtney tirava um prato passava o um pano branco no centro e postava-o na outra pilha no lado oposto, no meu ingresso no cômodo.

Fui até a ilha central, peguei o Ipod deixado ali mais cedo.

“Chegou a ver a Susan, Sra. Leopold?” Questionei no trajeto. O discreto julgamento de mais cedo, deixara seu olhar.

“Foi colocar algumas coisas na lavandeira”. Curvei a linha dos meus lábios em agradecimento.

“O Sr Falconer também está lá”. Acrescentou, pegando mais um prato, o pôs em seguida na pilha da sua outra lateral.

A lufada de ar que passou pelas minhas narinas, foi enérgica.

“Obrigado Sra. Leopold”. Estiquei meus lábios num sorriso rápido.

Cruzando a saída da sala de estar, em direção compartimento com a TV, ingressei na primeira porta do corredor cuja parede que o delimita, está o escritório.

Sentei-me na cadeira estofada escura, atrás mesa de mogno, situada a frente do acesso ao cômodo. Onde postei o Ipod com o bloqueio desativado. O texto de Dr Dollitle ocupava a folha branca que preenchia a tela do dispositivo. Passei o olhar pela sua extensão, calibrando mentalmente as ações ali descritas a medida que a leitura avançava.

O som da porta abrindo-se atraiu meu olhar. Devolvi-o em seguida para a tela do aparelho, entortando uma das pontas da minha boca.

“A Darla acabou de me ligar pedindo demissão” Susan comunicou. Pela forma arrastada como o ar deixava suas narinas, eu sabia que ela estava irritada.

My Sweet Sugar Daddy | Imagine Robert Downey Jr Onde histórias criam vida. Descubra agora