Capítulo 30 - Em Meio ao Caos - A Batalha do Castelo - Parte 1

3 0 0
                                    


O salão real de Arendel estava mergulhado numa atmosfera tensa e agitada. Todos ainda estavam impactados com ataque anterior, que ainda reverberava nas paredes e nos corações de todos os ali presentes. O rei Roderic estava estendido sobre uma maca improvisada, enquanto um médico real examinava o seu ferimento com atenção. O ar estava pesado com a preocupação e o medo pela vida do monarca, e os murmúrios angustiados dos presentes enchiam o salão.

Ao redor do rei, Aldric, com um semblante grave, dava ordens aos guardas e nobres presentes para manter a ordem e tranquilizar os ânimos.

"Nobres e guardas, ouvi-me! O rei está ferido e precisa de cuidados médicos imediatos. Garantam que todos permaneçam calmos e afastados ainda dentro do salão. Vamos eliminar os combates que ainda acontecem fora deste recinto", Aldric falou com firmeza, a sua voz cortando a tensão no ar.

John observava a cena, os seus olhos fixos no ferido Roderic. Ele podia sentir a urgência no ar e sabia que a situação exigia uma resposta rápida e decisiva. Quando Aldric lançou um olhar a ele, John acenou com a cabeça, indicando que estava pronto para ajudar.

Aldric dirigiu-se a John, seus olhos determinados. "John, precisamos pôr fim a esses ataques antes que causem mais caos. Está na hora de enfrentar os agressores e restaurar a ordem no nosso castelo."

John concordou com um gesto de cabeça, compartilhando a mesma determinação. Juntos, eles saíram do salão real, encontrando o caos que havia se espalhado pelos corredores do castelo. Os sons de metal contra metal, gritos e o estrondo de passos ecoavam pelos corredores estreitos, enquanto os atacantes e os guardas se enfrentavam em confrontos sangrentos.

Aldric liderava o caminho, a sua espada brilhando à luz das tochas. John o seguia de perto, a sua expressão tensa enquanto se preparava para entrar na batalha. O choque de espadas e o barulho metálico do atrito com as armaduras se tornaram uma sinfonia violenta, ecoando pelos corredores sombrios.

Os atacantes, usando armaduras de couro para maior agilidade, brandiam a suas espadas curtas e adagas com destreza mortal. Eles eram rápidos e letais, aproveitando os corredores apertados do castelo para se movimentarem com vantagem. Os guardas, por outro lado, vestiam armaduras de placas e empunhavam espadas longas, mas a falta de espaço os colocava em desvantagem, dificultando os seus movimentos.

John e Aldric avançaram corajosamente, as armas que eles pegaram de alguns guardas, brilhavam à luz das tochas. Os dois príncipes lutavam com uma sincronia impressionante, movendo-se como se fossem um só. Enquanto cortavam o ar com a suas lâminas afiadas.

O som metálico das lâminas se chocando ecoava nos seus ouvidos, e a adrenalina corria nas suas veias. John confiava nos seus reflexos e treinamento, lutando com precisão para desarmar e incapacitar os seus oponentes. Aldric, com a sua experiência de combate, se movia com graça e eficiência.

Os diálogos ecoavam pelos corredores, misturados aos sons de choques de espadas e gritos de dor. John e Aldric trocavam palavras rápidas e precisas, instruindo-se mutuamente e coordenando as suas estratégias.

"Cuidado, John, eles estão se aproximando pelo flanco esquerdo!" Aldric advertia, enquanto desferia golpes precisos que derrubavam os oponentes.

A batalha era uma dança violenta, com os príncipes se movendo com agilidade e destreza. Cada movimento era calculado, cada ataque mirava os pontos fracos dos inimigos.

"Precisamos manter a nossa posição, Aldric. Não podemos deixá-los avançar!" John gritava, a sua voz ecoando pelos corredores.

Os sons da batalha cresciam cada vez mais, mesclados aos gemidos de feridos e ao som de armaduras se chocando. O suor escorria pelo rosto de John e Aldric, misturando-se às marcas de poeira e sujeira. Mas eles não desistiam. A determinação nos seus olhos brilhava intensamente.

Enquanto lutavam, os príncipes podiam sentir a energia pulsante no ar, a energia de uma batalha que definiria o destino de Arendel. Eles sabiam que não podiam falhar. Cada golpe desferido, cada inimigo derrotado, os aproximava um passo mais perto de restaurar a ordem no seu castelo.

Os corredores escuros e estreitos testemunhavam a ferocidade da batalha, as paredes manchadas com o derramamento de sangue. O cheiro metálico pairava no ar, misturando-se com os grunhidos de dor e os gritos de raiva. Os atacantes estavam decididos a alcançar os seus objetivos, e os guardas de Arendel não recuavam diante do desafio.

O cheiro de sangue e poeira era intenso, mas John e Aldric não permitiam que isso os distraísse. Em meio ao caos, eles mantinham a mente focada e os corações determinados. Eles estavam dispostos a dar tudo de si para garantir a segurança do seu reino e as alianças que o sustentavam.

Enquanto a batalha se desenrolava, o destino de Arendel permanecia incerto. Mas John e Aldric lutavam com a convicção de que, com sua coragem e determinação, eles conseguiriam superar qualquer desafio. O futuro do castelo, e de todos que dependiam dele, estava nas suas mãos.

John e Aldric ainda lutavam lado a lado, a suas armas cortando o ar enquanto eles enfrentavam os atacantes. Aldric, com a respiração ofegante, gritou:

"John, temos que fazer algo. Nós estamos sendo superados!"

Removendo traços de sangue de inimigos, John respondeu "Eu sei, Aldric. Mas não podemos enfrentar todos eles.

"Eu vou em busca de mais guardas. Você fica aqui e elimina os inimigos dos corredores próximos." Disse Aldric, com um olhar determinado.

"Mas e você?" John, apreensivo, perguntou.

"Eu vou ficar bem. Eu sou o príncipe de Arendel. Eu tenho que proteger o meu povo", respondeu Aldric, com um sorriso confiante.

"Entendo. Eu vou fazer o que puder para ajudar."

Aldric, com um agradecimento, disse: "Obrigado, John. Eu confio em você."

Aldric, com um último olhar para John, se virou e correu pelos corredores, em busca de mais guardas. John o observou partir, e então voltou a sua atenção para os atacantes. Ele respirou fundo e preparou-se para a luta.


Nota do Autor:O combate acabou tempo mais de 7.000 palavras e para não ficar cansativo dividi em capítulos menores.Como agora estou fazendo uma rápida revisão, o número de palavras desse combate pode mudar.E sim, deu muito trabalho escrever sobre combate, e sei que não é meu forte, enfim, divirta-se.

O Caminho do TronoOnde histórias criam vida. Descubra agora