O Caminho do Trono

Capítulo 71 - A Chegada do Emissário

A cidade de Evros brilhava em mais um dia sob o sol bonito. Nesta manhã o sol nasceu no oeste e iluminava a agitada cidade de Evros. A cada dia a suas ruas recebiam mais e mais pessoas fugindo das inúmeras guerras que se desdobravam no continente.

As ruas estavam apinhadas de pessoas ocupadas nos seus mais diversos trabalhos e os cidadãos ficaram impressionados com a curiosa comitiva do que chegou a cidade vindo do reino de Avalora. Eles mostravam curiosidade e respeito. John, o líder de Evros, havia sido informado a pouco menos de duas horas pelos guardas, que a comitiva havia soltado no porto do rio e estava a caminho. Ele rapidamente tomou um banho e chamou alguns dos líderes da cidade de Tendoria para receber esses emissários.

Entre eles Agolli e Mireia estavam lá. Agolli desde que John trouxe a cultura dos ternos sempre usava um nas cores mais berrantes possíveis, e hoje não era diferente. O seu traje rosa choque, com uma gravata e lenço de bolso verde limão era um contraste o terno negro que John usava.

Mireia era outra que sempre usava trajes diferentes da maioria. O seu vestido oriental azul-celeste criava uma imagem quase angélica dela, e John gostaria de tirá-la dali e não permitir que nenhum outro homem visse tal beleza. Madame Ma, que também estava no encontro e igualmente usava um vestido oriental, entretanto amarelo, apenas observava John babando por Mireia. Ela usou um leque para esconder um sorriso enquanto começava a ponderar muitas coisas.

Os outros líderes também ali estavam como o gigante Alaric, que se John não soubesse que era humano, acreditava que poderia ser um meio gigante. Alaric não gostava de ternos e usava um manto de pele de carneiro. Sylas era outro que não poderia ser chamado de normal, desde que John criara o uniforme militar como um teste, Sylas só andava com a roupa camuflada. Hoje num evento surpresa e solene não foi diferente.

O que deixou John mais tranquilo foi Arben, Elinora e Drenka que usavam roupas elegantes e discretas. Dama Elara, a embaixatriz de Arendel também estava impecável e era acompanhada por uma série de comerciantes que desde que o porto do rio, que já era chamado de porto esperança foi inaugurado estavam constantemente aparecendo para fazer mais e mais negócios.

A frente da comitiva estava o emissário Léon. A sua postura era calorosa e receptiva, refletindo a determinação de estabelecer relações diplomáticas com essa jovem nação.

Léon, o emissário, era um homem de meia-idade que irradiava curiosidade e inteligência. Era impossível não se impressionar com a elegância das suas roupas. Vestindo uma toga de linho branco, tecida com maestria, era amarada cinto que se delineava ao corpo. Sobre a toga ele usava uma clâmide azul, uma capa curta e ricamente adornada.

O seu sorriso amigável desarmava qualquer desconfiança, e ele cumprimentou John com um aperto de mãos firme.

John conduziu Léon pelo centro de Evros, enquanto os demais líderes de Evros entretêm os demais membros da comitiva. À medida que caminhavam, o emissário observava com admiração. A cidade era um verdadeiro oásis no meio da Floresta e exalava prosperidade e harmonia. Pessoas de diversas origens conviviam pacificamente, trabalhando juntas em prol do bem comum. Léon via arendelianos, zarinos, lunares¹, além de numerosos outros povos, inclusive alguns avalorianos, em meio a atividades como construção, agricultura e caça, algo que raramente se via em outros lugares.

Após a breve exploração até a tenda central, John agradeceu os presentes de Léon. Entre eles havia uma estátua de John em tamanho real toda feita em mármore, ela exibia detalhes impressionantes que demonstravam a perícia e maestria dos escultores avalorianos. O que mais assustou John e que ele nunca havia pousado para ninguém a ainda assim, a estátua tinha noventa porcento de semelhança com ele. O único detalhe que ele não gostou foi que na estátua ele usava uma toga como os avalorianos e John só usava ternos.