Capítulo 62 - O Ancião da Floresta.

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A Floresta da Vida e da Morte era vista pela maioria como um lugar sinistro e perigoso, mas, de certo ponto de vista, era mágica e encantadora, cheia de vida e beleza. As árvores eram altas e verdes, com folhas de vários formatos e cores. As flores eram perfumadas e exóticas, atraindo borboletas e pássaros. Os frutos eram suculentos e saborosos, fornecendo alimento e energia. Os animais eram dóceis e amigáveis, convivendo em harmonia com os Elfos. Os sons da floresta eram uma melodia relaxante e alegre, que acalmava o espírito e o coração.

Gazmir se maravilhava com esse sentimento que ele sentia com a floresta, sentindo-se em paz e feliz. Ele entendia que muito disso se devia a presença dos Elfos, pois ao longo desses meses foi bem complicado para eles.

Os Elfos também compartilhavam o seu conhecimento, tratando-os como amigos e oferecendo-lhes comida, água e companhia. Contavam histórias, lendas, costumes e saberes da floresta, e ensinavam sobre a magia vegetal, mostrando como usar as plantas para curar, fortalecer, comunicar e criar.

Gazmir prestava atenção aos Elfos, ouvindo-os com interesse. A floresta estava repleta de segredos e maravilhas, o que aguçava a sua curiosidade.

Depois de algumas horas de caminhada, eles chegaram à árvore gigantesca, a morada do Ancião da Floresta. A árvore era imensa e majestosa, com um tronco grosso e forte, sustentando uma copa densa e frondosa. A árvore era antiga, emanando uma aura de mistério e respeito.

Gazmir e os outros ficaram surpresos com o tamanho da árvore quando se aproximaram. Ela deveria ter cerca de 5 lips de altura [aproximadamente 6,5 km ou 6.500 metros]. A magnitude da árvore só ficou clara quando estavam ao lado dela.

Os Elfos os conduziram até a entrada da árvore, uma abertura circular na base do tronco com aproximadamente 16 andors de altura [16 metros]. Disseram que o Ancião da Floresta os esperava lá dentro e que ele estava ansioso para conhecê-los. Também alertaram que o Ancião podia ler os seus pensamentos e sentimentos, então pediram que fossem educados e sinceros.

Gazmir concordou, prometendo ser respeitoso e honesto com o Ancião da Floresta. Ele estava um pouco nervoso e curioso para conhecê-lo. Sentia que este encontro era um desafio, uma oportunidade única de aprender mais sobre a floresta e os seus segredos.

Eles entraram na árvore gigantesca, acompanhados pelos Elfos. Lá dentro, uma folha gigante de aproximadamente 20 andores de altura [20 metros], começou a se mover sozinha, subindo em espiral e levando-os até o topo da árvore. Enquanto subiam, admiravam as esculturas e pinturas nas paredes internas da árvore, que retratavam a história dos Elfos, desde os seus primórdios até os dias atuais.

Os vilarejos élficos surgiam nas paredes da árvore como níveis de uma torre. Eram formados por casas de madeira, tecido e folhas que se harmonizavam com a natureza. Tinham jardins, fontes, pontes e balanços que criavam uma atmosfera de alegria e tranquilidade. Lojas, oficinas, escolas e templos mostravam a cultura e a religião dos Elfos. Os moradores dos vilarejos saudavam Gazmir e os outros com sorrisos e acenos, demonstrando hospitalidade e simpatia.

Era impossível ver a área completa de um vilarejo, apenas uma parte, pois a árvore não era apenas alta, mas também ampla em diâmetro. Gazmir estimava que havia pelo menos cem mil Elfos ali. Quem disse que a Floresta da Vida e da Morte era habitada apenas por feras estava profundamente enganado.

"Essa árvore é incrível", disse Vivian com admiração.

"Eu nunca vi nada igual", concordou Rael com espanto.

"Eu me pergunto como é o Ancião da Floresta", disse Lira com curiosidade.

"Eu também", disse Gazmir com expectativa.

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