O sol brilhava intensamente no céu azul. O ar estava seco e empoeirado, e o vento soprava com força. Nem parecia que a menos de um mês forte chuvas caíram sobre a cidade.
No centro da cidade de Tendaria, um grupo de homens e mulheres trabalhavam duro para construir a muralha. Eles carregavam pedras e tijolos, e martelavam e serravam madeira.
John olhava com orgulho com o início das obras na muralha. Ele havia sonhado com esse projeto desde que assumiu a construção da cidade, mas nunca teve os recursos necessários para realizá-lo. Hoje ele supervisionava a construção da muralha, que se erguia como um colosso de pedra, metal e luminítio.
A muralha seria grandiosa quando estivesse pronta, pois protegeria a cidade de ameaças futuras. Seria uma estrutura de proporções imponentes, concebida como um hexágono perfeito. As suas torres seriam altas e as paredes seriam feitas de pedra maciça, metal e luminítio. O seu interior seria revestido com blocos de cimento luminítio e uma intrincada malha de ferro, garantindo a sua solidez e resistência.
A escala da empreitada seria a maior obra já vista no continente, quando estivesse completa. Uma Evros completamente desenvolvida, como concebida por Drenka, compreenderia mil e duzentos hexágonos. Cada um com seis lados iguais e mil e duzentos metros de comprimento. A altura da muralha seria de doze metros e a largura de seis metros. Dentro da muralha, haveria espaço suficiente para abrigar todos os habitantes de Evros, além de áreas verdes, comerciais, culturais e militares. Seria uma cidade moderna, segura e próspera.
A muralha planejada para Evros era muito mais do que uma simples barreira de proteção. Ela estava sendo concebida como um verdadeiro bastião de defesa e funcionalidade.
Em cada lado dos hexágonos teria um grande portão fortificado, estrategicamente projetado para resistir a qualquer cerco. Eles representavam o ponto de controle da passagem e seriam guarnecidos por guardas vigilantes, garantindo que somente aqueles que cumprissem os requisitos pudessem adentrar.
Pontilhando a muralha, torres de vigia proporcionariam uma vista panorâmica de toda a região circundante. Essas torres eram postos de observação vitais, onde sentinelas estariam posicionadas dia e noite, atentas a qualquer movimento suspeito. Se necessário, elas poderiam alertar rapidamente toda a cidade em caso de ameaça.
Mesmo que a cidade de Tendaria estivesse sobre um planalto, foi criado um sistema para combater inundações e garantir o fornecimento contínuo de água, um sistema de drenagem sofisticado era integrado à muralha. Isso não apenas protegeria a cidade de enchentes, mas também permitiria o uso inteligente de recursos hídricos, tornando Evros ainda mais autossuficiente.
Drenka também pensou em situações adversas com terremotos, tufões e diversas outras ocasiões adversas. Então a muralha suportaria dezenas de outras intemperes.
Outro componente fundamental era o sistema de comunicação. Os guardas seriam capazes de se comunicar de uma extremidade da muralha à outra por meio de sinais visuais e sonoros. Esse meio de comunicação instantâneo permitiria que informações e alerta fossem transmitidos com eficiência, facilitando a coordenação entre os líderes e os defensores da cidade.
John seguia observando a obra e vislumbrando o futuro da cidade, ele queria ver a obra pronta o mais rápido possível, mas ele sabia que levaria tempo.
Nesse estágio inicial, John não tinha nem dinheiro e nem recursos para construir um hexágono, o que dirá mil e duzentos. A primeira fase do projeto seriam de apenas cento e vinte muralhas hexagonais.
O financiamento inicial para essa gigantesca obra foi possibilitado pela generosidade da sua tia Isabella, uma dádiva que tocou profundamente o coração de John.
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O Caminho do Trono
FantasiaATUALIZAÇÃO: 6 CAPÍTULOS POR SEMANA --- John, um homem moderno, acorda no corpo de Dritey, um príncipe exilado em um reino de magia e mistérios. Junto com os leais Agolli e Gazmir, ele descobre que pode ser a chave para uma antiga profecia de equilí...