Household Chore

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História totalmente feita pela naisniss, estou apenas traduzindo a história dela.)






(The Forgotten Feeling é a continuação de A Beautiful Lie, então aconselho que você leia primeiro para não ter nenhum bloqueio na compreensão da história, caso contrário, boa leitura!)

Nesses últimos três meses só fiz biscates, uma vez foi em uma lanchonete, uma vez foi como esvaziadora de sacos, uma vez como caixa, uma vez como faxineira... Realmente não era o que eu sonhava quando era pequena, mas não desisti e continuei me candidatando a uma empresa maior. Era um curso de design sobre arquiteturas de Tóquio, e gostei bastante disso.

Consegui comprar uma pequena casa não muito longe do meu antigo apartamento, e isso me fez muito bem.

Desabei no sofá, suspirando diante do programa que estava passando na TV, deviam ser 18h agora. Os fins de semana passaram devagar, eu estava morrendo de tédio.

Levantei-me e desliguei a TV, não aguentando mais o som insuportável dos aplausos dos espectadores.

- É obviamente uma farsa — eu disse, falando do programa.

Meu telefone começou a tocar, mas não estava no meu bolso.

- Onde caralhos isso está? — perguntei, acompanhando o som do toque.

Agaichei-me no chão, vasculhando debaixo do sofá e consegui colocar as mãos nele. Deve ter caído entre as dobras do sofá.

- Olá?

- Olá Taylor! É Shiori, você está livre hoje, querida? — me perguntou do outro lado da linha.

Olhei de volta para o relógio e apertei os olhos.

- O que você quer? — Eu digo com um sorriso.

- Tem um show acontecendo não muito longe esta noite, é um grupo pequeno que está começando, você gostaria de ir comigo e Hannah?

Suspirei olhando para minha agenda e coloquei o telefone entre minha bochecha e ombro para vasculhar minha bolsa.

- Não, desculpe, amanhã vou trabalhar, e não quero ir com olheiras ou até olhos inchados por falta de sono. — eu disse tirando alguns remédios da minha bolsa.

- Aah, vamos lá, você quase não sai mais desde que começou a economizar para comprar aquela pilha de sucata. — disse ele de mal humor.

- Shiori, eu já expliquei para você, não é apenas um monte de sucata e sim o carro dos meus sonhos. E estou economizando muito para essa maravilha. Estou farta do carro que tenho, é uma pena... — ri, inspecionando a caixa de remédios.

- Você trabalha demais, Taylor, pensa em respirar, descansar, destrair um pouco a mente...

- Bem, é isso que pretendo fazer esta noite, não indo ao show.

- Droga, você me pegou.

Nós dois rimos ao telefone e desligamos depois de conversar por pelo menos vinte minutos com assuntos banais.

Shiori era um garoto que conheci em uma feira de carros antigos na praça ao lado da minha casa. Ele era uma pessoa divertida e de mente aberta, eu gostava muito dele.

Hannah era namorada dele, ela era uma garota linda que todos estimavam e amavam, e ela merecia.

Escutei miados à minha direita, virei a cabeça e abracei a bola peluda.

Fui até minha geladeira, abri a porta para tirar uma garrafa de água e uma pequena caixa de papelão contendo injeções que eu deveria aplicar todas as semanas.

Embora meu corpo estivesse em pé, meus músculos enfraqueceram durante o coma, então tive que tomar vitaminas e comprimidos de Tanakan para fortalecer minha memória.

Coloquei o gato no chão, dando uma última carícia. Coloquei um pouco de água em um copo, logo depois coloquei um pouco da água na vasilha dele.

Meu telefone começou a tocar, mas não porque alguém estava me ligando, mas porque era o alarme da minha medicação. Não queria esquecer ou perder as doses, então estabeleci um lembrete para mim mesma.

- Bem na hora. — eu disse, desligando o alarme.

Engoli o comprimido com água e olhei com pena para a seringa ao lado do copo que havia largado.

- Que merda — rosnei, abrindo a caixa.

Mesmo tendo feito isso várias vezes, a sensação de ardor me fez estremecer de dor. Você pensaria que fazer isso sozinho seria melhor, mas garanto que não é.

Quando terminei, joguei a seringa vazia com a embalagem no lixo e olhei para a lata de lixo de vidro ao meu lado.

Talvez eu deva jogar isso fora. Pensei comigo mesma. Coloquei meu tênis e tirei o lixo, pegando minhas chaves enquanto caminhava. Abri a porta e bati-a atrás de mim.

A lixeira ficava a 5 minutos de caminhada, eu poderia usar o meu carro para chegar lá, mas era tão lento que eu teria tempo de fazer seis viagens de ida e volta.

Andei sobre as folhas que estalavam sob meus pés, adorava aquele barulho quando criança e nunca me cansaria.

Parei e liguei meus fones, para fazer o tempo passar um pouco mais rápido.

Depois de cerca de dez minutos, avistei ao longe a grande lata reservada para vidros. Aumentei um pouco o ritmo, seguindo o ritmo da minha música.

Coloquei o saco no chão e coloquei as garrafas e os potes de vidro, um por um, em seus devidos lugares da lata de lixo.

•••

Quando cheguei em casa, vi o jornal saindo da minha caixa de correio, então peguei-o e sentei-me no sofá para lê-lo em silêncio.

  Eles voltam dos mortos

De acordo com nossas inúmeras investigações e pesquisas, a gangue que já esteve presente em Tóquio renasceu das cinzas, sim, estou falando da gangue da qual o nosso querido Tom Kaulitz é o líder.

Não faz muito tempo que o vimos com seus companheiros nas ruas de Tóquio e presumimos que ele se declarou morto apenas para fazer uma excursão a Praga.

Nós o seguimos e nenhuma morte foi relatada, ainda, será que é Tom Kaulitz que temos na nossa frente?

Entrevista com Jane Ponnier: Na verdade, Tom Kaulitz está de volta a Tóquio, não temos idéia de onde ele está hospedado, mas presumimos que ele não tenha um lugar fixo. Tínhamos notado que ele estava acompanhado por uma garota loira que sempre ficava ao lado do irmão gêmeo chamado Bill. E o que esses dois teriam de relação para esconder de nós? Será que um amor tem um lugar em seus corações?

Entrevista Huyin Lueen: Eles são completamente diferentes, eu presenciei uma emboscada causada por essa gangue e realmente não os reconheço mais. Tenho a impressão de que decidiram mudar e caminhar nas sombras, o que é tanto melhor assim.

As perguntas são: por que eles se passaram por mortos? O que eles fizeram em Praga para voltar assim?

Meus olhos estavam começando a se fechar sob os paralelepípedos e os paralelepípedos desse grupo. O sono me pegou e adormeci no sofá.

The Forgotten Feeling [PT-BR]Onde histórias criam vida. Descubra agora