The Forgotten Feeling [PT-BR]

Hard Choice

| Ponto de vista ??? |

- Foi o que pensei, ele é completamente obcecado por essa garota. — digo, tirando minhas lentes de contato.

- Todo mundo sabe disso, até um cego poderia adivinhar. Quero acabar com esse bastardo de uma vez por todas, eu quero que ele morra! - Deixe o tempo fluir, não está tudo bem demorar, temos nossa isca e isso é o principal.

- Está demorando muito, estou farto de esperar.

- Mais um pouco de espera e teremos, eu prometo.

| Cheryl POV

Virei minha cabeça para Taylor que estava vindo em minha direção, ela parecia chocada.

- Há algo de errado? — Eu perguntei a ela, virando-me completamente para ela com meu cigarro.

- Não, apenas um grande maníaco sexual por perto, mas fora isso... nada. — ela respondeu, sentando-se na cadeira de plástico ao meu lado.

- Tom, aposto. — digo, esmagando meu cigarro na parede.

Ela suspirou e recostou a cabeça no encosto da cadeira, parecia entediada.

- Eu me pergunto o que vai acontecer com o carro do Bill. — eu disse para iniciar a discussão.

- Hm. — ela respondeu sem esforço.

Acredito que falar com ela será difícil, reconquistar sua amizade será uma tarefa e um projeto para mim e não vou desistir.

- Sei que você não está muito entusiasmada em estar aqui, mas te prometo, este é o seu lugar.

- Pode parar de me irritar com isso, entendi, estou presa aqui, gostando ou não. — ela disse se levantando e entrando em casa.

Eu não sabia por que ela estava agindo assim, a essa altura parecia ser uma mudança de humor de Tom. Eu a entendi, mas não pude evitar, era uma sensação horrível.

Antes do acidente éramos como dois dedos da mão, confiávamos uma no outra e tudo isso enquanto prometíamos a ela que sempre estaria ao seu lado e que não iria quebrar essa promessa que fiz a ela, nunca.

Agarrei seu pulso, puxando-a em minha direção para abraçá-la.

O ponto de vista de Taylor |

De repente ela me puxou para ela sem dizer uma palavra, ela ficou grudada em mim por quê? um bom minuto? Enquanto eu estava estóica, nem me preocupei em abraçá-la.

Eu me senti culpado por um momento, dizendo a mim mesma que estava sendo muito rude com ela. Cheryl era uma pessoa sensível e compassiva, infelizmente não conseguia me lembrar, o que dificultava o contato.

Seu cabelo repousava sobre meu ombro nu, a brancura de seu cabelo misturando-se com a da minha pele. Meu cabelo incendiou a neve, dando essa sensação de calor e frescor, mas não foi desagradável, pelo contrário, começou a ficar calmante.

Não controlei meu gesto e a abracei de volta, apoiando minha cabeça em seu ombro enquanto ela descansava sua bochecha em mim. Ficamos assim por um longo minuto antes de nos afastarmos um do outro.

- Bom. — disse Tom olhando para nós do outro lado da varanda.

- Olhe bem porque entre nós isso nunca vai acontecer. — eu disse a ele ao entrar em casa e o empurrei para fora do meu caminho.

Mas assim que dei alguns passos, ele me agarrou pela cintura, me pressionando agressivamente contra seus quadris, onde pude sentir as saliências do cinto de couro sobre o suéter.

- Claro que sou legal com você, mas isso não é motivo para me irritar abertamente, meu anjo. — disse ele com aquele famoso sorriso torto fazendo seu piercing brilhar.