O que você faria se a sua namorada simplesmente sumisse sem deixar rastro?
Lewis acordou numa manhã como qualquer outra, sozinho, na qual ninguém sabia o motivo do desaparecimento da garota.
Mas foi quando fazia exatamente 2 anos que as autoridades...
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LEWIS HAMILTON POINT OF VIEW
Quando cruzei a meta, senti as bancadas vibrando. Toda a multidão agitada, gritavam o meu nome, gritavam. Mas a minha atenção saiu completamente dali quando escutei a sua voz.
- Parabéns Lew, 1° lugar em casa. - Marianna dizia do outro lado.
Ela havia voltado, ela havia voltado a viver, a lutar. O meu corpo transbordava alegria.
Saí do carro, e coloquei as mãos no ar, como símbolo de agradecimento. Corri da pista, em direção a Toto, Alice, Bono, Marianna e o resto da equipe.
- Você fez um bom trabalho Hamilton. - Toto me acolheu num abraço apertado.
- É, até que não foi tão ruim assim. - Alice disse depois de me abraçar.
E ali estava ela, sorrindo. Tudo parou, eu desejei tanto a ter novamente, de tirar aquele vestido preto como fazíamos sempre. Porra.
- Parabéns Lew. - A loira disse sorrindo.
A puxei para um abraço, e sorri contra o seu pescoço ao sentir o cheiro do seu perfume de cereja. Ainda era o mesmo.
- Obrigado Linda. - Sussurrei me afastando.
- Cara, vamos para o pódio! - Lando surgiu me arrastando dali.
As garrafas de champanhe eram abertas e o líquido despejado sobre nós. A multidão vibrava, e as câmaras capturavam os momentos.
Ver Marianna aqui significa que ela havia voltado, que depois de tudo o que Toto havia dito ela escolheu a Mercedes, ela escolheu viver.
Depois de algumas horas de agitação, pude finalmente tomar um banho e relaxar.
Quando saí do banheiro, Marianna ria junto de um cara loiro que vestia o uniforme da Ferrari, provavelmente mecânico. Ele tinha os seus braços sobre os ombros da garota, e aquilo fez me sentir o coração acelarar.
- Lew. - Escutei a sua voz ecoar pelo corredor, após me retirar do lugar.
Talvez com ciúmes.
- Diga - O meu tom saiu grosseiro.
Merda.
- Nada, deixa para lá. - A garota deu de costas.
- Não linda, pode falar. - A chamei, puxando-a para mim.
Estávamos próximos, novamente.
- Você vai dormir no meu apartamento? - Perguntou baixo. As suas bochechas estavam coradas, provavelmente do possível flerte com o outro cara.
- Você é que sabe. - Murmurei.
- Se quiser é só aparecer. - Sorriu.
- Não quero interromper nada, Mary. - As palavras saíram da minha boca. A expressão da garota foi indecifrável.
