O que você faria se a sua namorada simplesmente sumisse sem deixar rastro?
Lewis acordou numa manhã como qualquer outra, sozinho, na qual ninguém sabia o motivo do desaparecimento da garota.
Mas foi quando fazia exatamente 2 anos que as autoridades...
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MARIANNA SCHUMACHER POINT OF VIEW
As últimas semanas tinham sido um turbilhão de emoções. Depois de meu pai falecer, veio o acidente de Lewis. A dor de perder alguém tão importante para mim, seguida da preocupação incessante com Lewis, tinha me deixado em frangalhos.
Lewis estava se recuperando bem agora, mas o vazio deixado pela morte do meu pai era difícil de preencher. Minha mãe, completamente desestabilizada emocionalmente, mal conseguia cuidar de si mesma, e eu me encontrava sozinha, tentando ser forte para todos. Sentia falta do apoio de Lewis, mas sabia que ele também estava passando por um momento difícil, tentando recuperar sua saúde e voltar à vida normal.
Um dia, enquanto estava sentada no sofá da sala, perdida em pensamentos e abraçando uma almofada, meu telefone tocou. Era uma mensagem de Lewis, pedindo para me encontrar com ele no aeroporto. Meu coração acelerou. Será que ele estava bem o suficiente para viajar? O que ele estava planejando?
Sem perder tempo, peguei minha bolsa e chamei um táxi. Quando cheguei ao aeroporto, lá estava ele, sorrindo e com um brilho nos olhos que eu não via há muito tempo.
— Lewis! — Corri para ele e o abracei com força, sentindo o calor do seu corpo contra o meu. — O que está acontecendo? Você está bem?
— Estou bem, Amorp. — Disse ele, beijando minha testa. — Tenho uma surpresa para você. Precisamos de um tempo só para nós, longe de tudo isso.
Olhei para ele, confusa mas curiosa.
— Uma surpresa? Para onde vamos?
— Paris. — Respondeu ele, com um sorriso travesso. — Tenho algo especial planejado para nós.
Paris. A cidade do amor. O lugar que sempre sonhei visitar, mas nunca tive a chance. Meu coração deu um salto de alegria, mas também de apreensão. Era a distração que eu precisava, mas ainda me sentia culpada por deixar minha mãe sozinha. No entanto, sabia que Lewis estava certo. Precisávamos de um tempo juntos, longe de toda a dor e sofrimento recente.
— Paris? — Perguntei, com um sorriso hesitante. — Você é incrível, sabia?
— Só estou tentando trazer um pouco de felicidade para você. — Disse ele, acariciando meu rosto. — Vamos?
Assenti, e seguimos para o avião. Durante o voo, Lewis segurou minha mão, e senti um pouco da minha tensão se dissipar. Ele estava aqui comigo, e isso era tudo o que importava no momento.
— Eu te amo, linda. — Falou.
— Eu também te amo. — Sorri, escoltando a minha cabeça no seu ombro, recebendo um beijo no topo da cabeça. Claro que sorri boba.
Era incrível a felicidade que Lewis me fazia sentir, era como se com ele tudo o que sentia, todos os medos e solidão sumissem. Eu o amava, com tudo de mim.
