Capítulo 57

208 28 0
                                    




As palavras de Simone voltam para me assombrar. Sim, há sempre esperança. Eu não devo me desesperar. Suas palavras ecoam em minha mente.

(Simone):Agora eu sou uma firme defensora de gratificação imediata. Carpe diem, Soraya.

Por que eu não aproveitei o dia?

(Simone):Eu estou fazendo isso porque eu, finalmente, encontrei alguém com quem quero passar o resto da minha vida.

Eu fecho meus olhos em oração silenciosa, balançando suavemente. Por favor, deixe a resto de sua vida não ser tão curto. Por favor, por favor. Nós não tivemos tempo suficiente... precisamos de mais tempo.



Nós fizemos tanto nas últimas semanas, chegamos tão longe. Isso não pode acabar. Todos os momentos suaves: o batom, quando ela fez amor comigo pela primeira vez no hotel Olympic, de joelhos na minha frente oferecendo-se para mim, eu, finalmente, tocando ela.

(Simone):Eu sou a mesma, Soraya. Eu te amo e eu preciso de você. Toque-me. Por favor.

Oh, eu a amo tanto. Eu não seria ninguém sem ela, nada mais do que uma sombra, toda a luz se eclipsou. Não, não, não... minha pobre Simone.

(Simone):Este sou eu, Soraya. Tudo de mim... e eu sou toda sua. O que devo fazer para você perceber isso? Para fazer você ver que eu quero você de qualquer maneira que eu a possa ter.

Que eu te amo.E eu também, minha  Cinquenta Tons.

Abro os olhos e olho cegamente para o fogo, mais uma vez, as memórias do nosso tempo juntas, voando em minha mente: a sua alegria infantil quando estávamos navegando e planando, seu suave e sofisticado olhar quente como o inferno, no baile de máscaras; a dança, ah, sim, dançando aqui no apartamento, com Sinatra, girando ao redor da sala; sua calma, a ansiosa esperança ontem com a casa e sua deslumbrante vista.

(Simone):Vou colocar o meu mundo aos seus pés, Soraya. Eu quero você, corpo e alma, para sempre.

Oh, por favor, deixe ela ficar bem. Ela não pode ter partido. Ela é o centro do meu universo.

Um soluço involuntário escapa da minha garganta, e eu ponho a minha mão na boca. Não. Eu devo ser forte.

José, de repente, está ao meu lado, ou ele tem estado há algum tempo? Eu não tenho ideia.

(José):Você quer chamar a sua mãe ou seu pai? — Ele pergunta gentilmente.

Não! Eu sacudo a cabeça e José segura a minha mão. Eu não posso falar, eu sei que vou desmoronar se eu o fizer, mas o calor e o aperto gentil da sua mão, não me oferece nenhum consolo.

Oh, mamãe. Meu lábio treme ao pensar em minha mãe. Devo chamá-la?

Não. Eu não poderia lidar com a reação dela. Talvez Ray, ele não iria se emocionar, ele nunca se emociona, nem mesmo quando os Mariners perdem.

Fairte sobe para se juntar aos meninos, distraindo-me. Este deve ser o mais longo tempo que ela ficou sentada. Mia chega para sentar ao meu lado e agarra a outra mão.

(Mia): Ela vai voltar, — ela diz, sua voz inicialmente determinada, mas rachando na última palavra.

Seus olhos estão arregalados e avermelhados, o seu rosto está pálido e deprimido pela falta de sono.

Eu olho para Ethan, que está assistindo Mia e Elliot e tem seus braços em volta de Fairte. Olho para o relógio. Bem depois das onze horas, quase meia-noite.

Cayendo  en la Tentación II Simone & Soraya Onde histórias criam vida. Descubra agora