Capítulo 42

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Se eu conseguir editar o próximo capítulo  posto ainda hoje..


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Seu coração está batendo frenético, debaixo das cicatrizes em meus dedos. Ela não tira os olhos dos meus; sua mandíbula está tensa, os dentes cerrados.

Eu suspiro. Oh minha Simone! Ela está me deixando tocá-la. E é como se todo o ar em meus pulmões tenha evaporado, sumido. O sangue está batendo em meus ouvidos, quando o ritmo do meu coração eleva-se para combinar com o seu.

Ela solta minha mão, deixando-a no lugar sobre seu coração. Eu flexiono
levemente os dedos, sentindo o calor de sua pele sob o tecido fino de sua camisa.

Ela está segurando a respiração. Eu não posso suportar isto. Movo minha mão.

(Simone):Não, — ela diz de forma rápida e coloca a mão mais uma vez sobre a minha, pressionando os dedos contra seus peito. — Não faça.

Incentivada por essas duas palavras, chego mais perto para que os nossos
joelhos se toquem, e tento levantar minha mão para que saiba exatamente o que pretendo fazer.

Seus olhos arregalam, mas não me impede. Gentilmente começo a desfazer os botões de sua camisa. É complicado com uma mão só.

Eu flexiono os dedos debaixo da sua mão e ela solta, permitindo-me usar as duas mãos para abrir sua camisa. Meus olhos não deixam os seus, quando puxo sua camisa, revelando seus seios.

Ela engole, e seus lábios se separam à medida que sua respiração acelera, e
sinto o pânico crescer, mas não se afasta.

Ela ainda está no modo de submissa? Eu não tenho ideia.

Devo fazer isso? Eu não quero magoá-la, fisicamente ou mentalmente. A visão
dela assim, oferecendo-se para mim, foi uma chamada para despertar.

Aproximo-me, e pairo minha mão sobre seus seios, e olho para ela... pedindo sua permissão.

Muito sutilmente ela inclina a cabeça para um lado, armando-se em
antecipação ao meu toque, e a tensão irradia dela, mas desta vez não é de raiva, é de medo.

Hesito. Posso realmente fazer isso com ela?

(Simone):Sim, — ela exala, de novo com a estranha habilidade para responder às
minhas perguntas não ditas.


Estendo meus dedos em seu peito e os acaricio abaixo do seu esterno. Ela fecha os olhos, e seu rosto vinca como se estivesse experimentando uma dor intolerável.

É insuportável de se testemunhar, então retiro meus dedos imediatamente, mas rapidamente, ela agarra minha mão e a recoloca firmemente achatada sobre seu peito nu.

(Simone): Não, — ela diz a voz tensa. — Eu preciso.

Seus olhos estão apertados fortemente. Isto deve ser uma agonia. É verdadeiramente torturante de se assistir. Cuidadosamente, deixei meus dedos correrem por seu seios até seu coração, fico maravilhada em senti-la, com medo de que isto seja um passo muito longo.

Elela abre os olhos, e estão  ardentes, encarando-me.

Puta merda. Seu olhar está empolado, selvagem, além de intenso, sua respiração está ofegante. Ela mexe com meu sangue.

Eu encolho sob seu olhar. Ela não me detém, então corro meus dedos por seu peito novamente até seus mamilos onde acaricio, e sua boca fica preguiçosa.

Ela está ofegante, e eu não sei se é por medo, ou qualquer outra coisa. Quero beijá-la por tanto tempo, que me inclino sobre meus joelhos e seguro seu olhar por um momento, fazendo minha intenção perfeitamente clara.

Cayendo  en la Tentación II Simone & Soraya Onde histórias criam vida. Descubra agora