Capítulo 61

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(Soraya):Você gostou?


(Simone):Soraya, eu adoro isso. Obrigado. — Ela me agarra e beija-me rapidamente, em seguida, volta-se para assistir a rotação do rotor. — Eu vou adicioná-lo ao planador em meu escritório, — ela diz, distraidamente, observando a lâmina girar.

Ela move a mão para fora da luz do sol, e a lâmina desacelera e acaba parando. Eu não posso evitar, o sorriso em meu rosto é de rachar, e eu quero abraçar-me.

Ela adorou. Claro, ela gosta de tudo sobre tecnologias alternativas. Eu tinha esquecido isso, na minha pressa de comprá-lo. Colocando-o sobre a cômoda, ela se vira para mim.

(Simone):Isso vai me fazer companhia enquanto nós tentamos concertar o Charlie Tango.

(Soraya):É recuperável?

(Simone):Eu não sei. Espero que sim. Vou sentir falta dela, de qualquer jeito.

Ela? Estou chocada comigo mesma por esta pequena pontada de ciúmes que sinto por um objeto inanimado. Meu subconsciente bufa e ri. Eu o ignoro.

(Simone):O que há na outra caixa? — Ela pergunta, com os olhos arregalados, pela excitação quase infantil.

Puta merda.

(Soraya):Eu não tenho certeza se este presente é para você ou para mim.

(Simone):Sério? — Ela pergunta, e eu sei que despertei o seu interesse. Nervosa, eu entrego-lhe a segunda caixa. Ela balança suavemente e nós dois ouvimos um barulho pesado. Ela olha para mim. — Por que está tão nervosa? — Ela pergunta, confusa. Eu dou de ombros, embaraçada e animada, eu ruborizo. Ela levanta uma sobrancelha para mim.— Você está me intrigando, Srta. Thronicke, — ela sussurra, e sua voz me atravessa, desejo e antecipação apertam a minha barriga. — Eu tenho que dizer que estou gostando de sua reação. O que você fez? — Ela aperta os olhos especulativamente.

Eu fico de boca fechada, enquanto eu prendo a respiração.Ela remove a tampa da caixa e tira um pequeno cartão. O resto do conteúdo está embrulhado em tecido. Ela abre o cartão, e seus olhos dardejam rapidamente para mim, ampliando com choque ou surpresa. Eu simplesmente não sei.

(Simone);Fazer as coisas rudes com você? — Ela murmura. Eu concordo com a cabeça e engulo.

Ela deixa sua cabeça cair para um lado com cautela, avaliando minha reação, e franze a testa. Em seguida, volta sua atenção para a caixa. Ela procura através do papel de seda azul-claro e pesca uma máscara para os olhos, alguns grampos de mamilo, um plugue anal, seu iPod, a gravata cinza-prata, por último, mas não significando menos, a chave da sua sala de jogos.

Ela olha para mim, sua expressão é escura, ilegível. Oh merda. Será esta uma má jogada?

(Simone) Você quer jogar? — Ela pergunta em voz baixa.

(Soraya):Sim, — eu respiro.

(Simone):Para o meu aniversário?

(Soraya):Sim. — A minha voz poderia soar mais baixa?

Há uma miríade de emoções em seu rosto, nenhuma das quais eu possa interpretar, mas ela se contenta com ansiedade. Hmm... Não é bem a reação do que eu esperava.

(Simone):Você tem certeza? — Ela pergunta.

(Soraya):Sim, chicotes e coisas.

(Simone):Eu entendo isso.

(Soraya):Sim, então. Eu tenho certeza.

Ela balança a cabeça e olha para baixo, para o conteúdo da caixa.

Cayendo  en la Tentación II Simone & Soraya Onde histórias criam vida. Descubra agora