Capítulo 05

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Ela me leva para um restaurante, pequeno e intimo.

(Simone);Este lugar vai ter que servir, — Simone resmunga. —Nós não temos muito tempo.

O restaurante me parece muito bom. Cadeiras de madeira, toalhas de linho, e as paredes da mesma cor da sala de jogos de Simone, vermelho profundo, com pequenos espelhos colocados aleatoriamente, velas brancas e pequenos vasos de rosas brancas.

Ella Fitzgerald canta suavemente no fundo, What is this thing called love? Muito romântico.

O garçom nos leva a uma mesa para dois em uma pequena alcova, e eu me sento, apreensiva e imaginando o que ela vai dizer.

(Simone):Nós não temos tempo, — Simone diz ao garçom enquanto nos sentamos. — Então, vamos querer bife de lombo de vaca mal passado, com molho béarnaise, se você tiver, batatas fritas e legumes verdes, o que o chefe tiver, e me traga a carta de vinhos.

(Garçom):Certamente, senhora. — O garçom foi embora, surpreendido com a eficiência de Simone, fria e calma.


Simone colocou seu Blackberry na mesa. Caramba, eu não tenho uma escolha?

(Soraya):E se eu não gostar de bife?

Ela suspira.

(Simone);Não comece, Soraya.

(Soraya):Eu não sou uma criança, Simone.

(Simone):Bem, então pare de agir como uma.

Foi como se ela me desse um tapa. Eu pisco para ela. Então é assim que será, uma conversa agitada e tensa, embora estamos em um ambiente muito romântico, mas certamente sem ‘corações e flores’.

(Soraya):Eu sou uma criança, porque eu não gosto de bife? — Eu murmurar tentando esconder minha dor.

(Simone);Você, deliberadamente, me fez sentir ciúmes. É uma atitude infantil. Você não tem respeito pelos sentimentos do seu amigo, agindo daquela forma? — Simone apertou os lábios em uma linha fina e estava com cara feia quando o garçom retornou com a carta de vinhos.

Eu coro, eu não tinha pensado nisso. Pobre José, eu certamente não quero encorajá-lo. De repente, eu estou mortificada. Simone tem razão, foi uma coisa impensada o que fiz. Simone olha para a lista de vinhos.

(Simone):Você gostaria de escolher o vinho? — Pergunta ela, erguendo as sobrancelhas para mim com expectativa, a arrogância em pessoa.

Simone sabe que eu não sei nada sobre vinhos.

(Soraya):Você escolhe, — eu respondo, chateada, me sentindo castigada.

(Simone):Dois copos de Barossa Valley Shiraz, por favor.

(Garçom):Er... nós só vendemos o vinho em garrafa, senhora.

(Simone):Uma garrafa então, — Simone disparou.

(Garçom):Sim Senhora. — Ele se retirou, subjugado, e eu não o culpo. Eu franzo o cenho para minha Cinquenta Sombras obscura.

O que está acontecendo com ela? Oh, em algum lugar nas profundezas da minha psique, a minha deusa interior, provavelmente ainda sonolenta, se alonga e sorri. Ela esteve adormecida por um tempo.

(Soraya);Você está muito mal-humorada.

Ela olha para mim, impassível.

(Simone):Eu me pergunto por que será?

(Soraya):Bom, seria bom escolher o tom adequado para uma discussão animada e honesta sobre o futuro, não acha?— Eu sorrio para ela docemente.

Pressiona sua boca em uma linha dura, mas depois, quase a contragosto, eleva os lábios, e eu sei que ela está tentando abafar o seu sorriso.

Cayendo  en la Tentación II Simone & Soraya Onde histórias criam vida. Descubra agora