Capítulo 64

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A moeda cai e agita desconfortavelmente, voltas e voltas, na minha cabeça vazia.

(Soraya):Oh, — eu murmuro, porque eu não consigo pensar em mais o que dizer. Eu fecho meus olhos. É isso. Esta é minha  fodida  Cinquenta Tons, aqui, agora. — Sim. Você está certa, — eu murmuro. — Isso soa muito frio. — Eu começo a limpar os nossos pratos. Eu não quero saber de mais nada.

(Simone): Soraya.

(Soraya):Será que elas sabem? As garotas... as subs?

Ela franze a testa.

(Simone):Claro que sabem.

Oh, bem, isso é alguma coisa. Ela estende a mão, me agarrando e puxando-me para ela.

(Simone):Essas fotos deveriam estar no cofre. Elas não são para uso recreativo. — Ela para. —Talvez elas fossem, inicialmente, quando elas foram tiradas. Mas, — Ela para, me implorando. — Elas não significam nada.

(Soraya):Quem as colocou em seu armário?

(Simone):Só pode ter sido Renata.

(Soraya):Ela sabe a combinação de seu cofre?

Ela encolhe os ombros.

(Simone):Não me surpreenderia. É uma combinação muito longa, e eu uso muito raramente. É um número que eu tinha escrito e não mudei. — Ela balança a cabeça.


(Soraya):Eu me pergunto o que mais ela conhece e se ela levou alguma coisa de lá. — Ela franze a testa, em seguida, volta sua atenção para mim.


(Simone):Olha, eu vou destruir as fotos. Agora, se você quiser.

(Soraya):Elas são as suas fotos, Simone. Faça com elas o que quiser, — eu murmuro.

(Simone):Não é para ser assim, — ela diz, pegando a minha cabeça entre as suas mãos e segurando o meu olhar no seu. — Eu não quero essa vida. Eu quero a nossa vida, juntas.

Caraca. Como ela sabe que, sob o meu horror sobre essas fotos está o fato de que eu sou paranoica?

(Simone): Soraya, eu pensei ter exorcizado todos os fantasmas, esta manhã. Eu me sinto assim. Você não?

Eu pisco para ela, recordando a nossa manhã muito, muito agradável, romântica e totalmente suja em sua sala de jogos.



(Soraya):Sim, — eu sorrio. — Sim, eu sinto isso também.

(Simone) Bom. — Ela se inclina e beija-me, dobrando-me em seus braços. — Eu vou rasgá-las, — ela murmura. — E então eu tenho que ir trabalhar. Desculpe, querida, mas eu tenho uma montanha de atividades para fazer esta tarde.

(Soraya):Legal. Eu tenho que ligar para a minha mãe. — Eu faço uma careta. —Então eu vou fazer algumas compras e assar um bolo.

Ela sorri e seus olhos brilham como uma menina pequena.

(Simone)"Um bolo?

Concordo com a cabeça.

(Simone):Um bolo de chocolate?

(Soraya):Você quer um bolo de chocolate? — Seu sorriso é contagiante.

Ela acena com a cabeça.

(Soraya):Vou ver o que posso fazer, Srta. Tebet.

Ela me beija mais uma vez.




[......]



Milla fica atordoada, em silêncio.

Cayendo  en la Tentación II Simone & Soraya Onde histórias criam vida. Descubra agora