Capítulo 22

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(Soraya): Quem era? — Eu pergunto.

Ela olha para mim.

(Simone); Alguém que você pode encontrar mais tarde. Agora, eu quero lhe mostrar uma coisa. Temos cerca de 30 minutos até a conclusão do leilão da Primeira Dança. Então nós temos que estar de volta na pista de dança para que eu possa desfrutar da dança pela qual paguei.

(Soraya):Uma dança muito cara, — eu resmungo em desaprovação.

(Simone):Eu tenho certeza que vai valer a pena cada centavo. — Ela sorri para mim maliciosamente. Ah, ela tem um sorriso glorioso, e a excitação está de volta, desabrochando no meu corpo.


Estamos fora, sobre o gramado. Pensei que estávamos indo a cobertura, mas lamentavelmente parece que nos dirigimos para a pista de dança onde a grande banda está se preparando. Há pelo menos uns vinte músicos e alguns convidados andando e furtivamente fumando, mas uma vez que a maioria das ações está atrás da marquise, não atraímos muita atenção.


Simone me leva para a parte traseira da casa e abre uma janela francesa que conduz a uma sala de estar grande e confortável que eu não tinha visto antes.

Ela caminha pelo corredor deserto em direção à escadaria, que possui um elegante corrimão de madeira polida.

Pegando minha mão na curva do braço, ela me leva até o segundo andar onde há um outro lance de escadas para o terceiro. Abrindo uma porta branca, me faz passar para um dos quartos.

(Simone):Este era meu quarto, — ela diz calmamente, parando na porta e trancando-a.

É grande, simples e escassamente mobiliada. As paredes são brancas, assim como é o mobiliário, há uma espaçosa cama de casal, uma mesa e cadeira,  e uma pequena penteadeira, branca com  lâmpadas, uma prateleiras repletas de livros e painéis com vários troféus de boxe como se nota.

As paredes estão decoradas com cartazes de filmes: The Matrix, Clube da Luta, O Show de Truman, e dois cartazes emoldurados apresentando lutadores de boxes.

Um deles se chama Guiseppe DeNatale. Eu nunca ouvi falar dele. Mas o que me chama a atenção é a placa branca com alfinetes sobre a mesa, repleta de uma infinidade de fotografias, bandeirinhas de Marinheiros e recados. É um pedaço da jovem Simone.

Meus olhos se voltam para a mulher  magnífica, bonita agora em pé no centro do quarto. Ela vem até a mim sombriamente, chocante e sexy.

(Simone):Eu nunca trouxe uma garota aqui, — ela murmura.

(Soraya):Nunca? — Sussurro.

Ela balança a cabeça. Eu engulo seco, a ânsia que vem me incomodando no último par de horas está rugindo agora, crua e desejosa. Vendo ela ali no tapete azul royal naquela máscara. . .

Está além do erótico. Eu a quero. Agora. De qualquer maneira que eu possa tê-la. Eu tenho que resistir em lançar-me para ela e rasgar suas roupas. Ela caminha para mim, como uma valsa, lentamente.

(Simone):Nós não temos muito tempo, Soraya, e do jeito que eu estou me sentindo neste exato momento, não precisaremos muito tempo. Vire-se. Deixa-me tirar esse teu vestido.

Viro-me e encaro a porta, grata por estar trancada. Abaixando-se, ela sussurra baixinho no meu ouvido:

(Simone):Mantenha a máscara.

Eu gemo enquanto meu corpo se aperta em resposta. Ainda nem mesmo me tocou.

Alcança a parte superior do meu vestido, seus dedos deslizando na minha pele, e o toque reverbera através de meu corpo. Em um movimento rápido, ela abre o zíper. Segurando meu vestido, ela  me ajuda a sair dele, então se vira e o coloca cuidadoso no encosto de uma cadeira. Removendo o paletó, ela coloca sobre o meu vestido.

Cayendo  en la Tentación II Simone & Soraya Onde histórias criam vida. Descubra agora