Capítulo 04

991 61 1
                                    

Maressa Gomes

PESADELO ON

Ele me puxa com força, fazendo eu ficar de joelhos e eu sinto algum líquido escorrer na minha vagina, quando olho para baixo vejo que é sangue, tento não chorar, fazia tempo que ele não me estuprava. Ta doendo tanto meu Deus não posso chorar.

Ele fica em pé na minha frente e da um tapa forte no meu rosto, mordo meus lábios para não gritar e sinto um sabor de sangue na minha boca. Ele se baixa até meu rosto e começa a alisar onde bateu.

Matheus: Você é uma inútil não consegue nem me fazer gozar, uma buceta de merda. - Fala bem calmo e isso me da ainda mas medo. - Abre essa boca Maressa, vou gozar nela e você vai fazer direito se não eu vou no quarto do nosso filhinho e bater nele como fiz da última vez, é isso que você quer? - Fala esfregando seu pau na minha cara e eu começo a chorar e fica desesperada e ele bate mais uma fez.

Maressa: Nã..o por f... Aaaaaa.

PESADELO OF

Vinícius: Mãe, acorda a gente já chegou. - Ele balança meu ombro e eu abro os olhos, aliviada por ver que estou no avião, respiro fundo agradecendo por ter sido só um pesadelo. - Vamos pega sua bolsa, tia Laís deve está nós esperando e quase todo mundo já desceu mãe. Aí to com fome. - Fala tudo de uma vez e eu dou um sorriso fraco.

Maressa: Agora que você falou deu bastante fome também. - Sinto minha barriga roncando. Pegamos nossas bolsas de costa e saímos do avião, vejo que Vinícius sorrir para tudo quer vê, e isso me faz sorrir também. - Olha aí é a sua mala pega.

Pego a minha mala na esteira também e saímos tão rápido que quando eu vejo aqueles cabelos cacheados perfeitos, começo a correr para abraçar ela, aí que saudades.

Laís: Meu Deusssss, amiga que saudades porraaaa. - Começa a gritar que nem uma louca me fazendo ficar com vergonha. - Aaaaaa olha meu pretinho como tá lindoooo. - Abraça Vini que a abraça bem forte também. - Aaaai estou tão feliz que vocês estão aqui.

Maressa: Obrigada amiga, obrigada de verdade. - Eu e Vinícius a abraça juntos e ela começa a chorar, fazendo todos chorar. - Depois a gente mata essa saudade, agora vamos comer qualquer coisa porque estamos morrendo de fome. - Falo e pego minha mala, Vini faz a mesma coisa.

Laís: Ainda é 09:20, mas eu acho que o  restaurante que eu gosto e serve almoço Já deve está aberto e é aqui perto - Saímos do aeroporto e fomos seguindo ela.

....

Vinícius: Nunca comi tanto na minha vida. - fala entrando do táxi que acabamos de pegar. - Tava tudo tão gostoso num foi mãe? - pergunta todo feliz.

Maressa: Tava sim, chega to de buxo cheio. - Falo rindo e vejo Laís dizer ao taxista o endereço.

Demora um tempo pra chegar no morro e eu fico admirando a vista pela janela. Tudo tão lindo, quero conhecer tudo, ou tentar.

Escuto todos conversando mas não me envolvo na conversa, ainda to com o pesadelo na mente, acho que vai ser sempre assim. A vontade de vomitar vem e eu tento me acalmar e respirar devagar. Queria não sentir ele no meu corpo, isso me da tanto nojo.

Taxista: Não posso ir até a entrada, esse é meu limite ainda tentei deixar pertinho pela malas de vocês. - Fala e eu volto a realidade pegando minha bolsa.

Laís: Tudo bem moço, obrigado. - Todos saímos do carro e Laís ajuda Vinícius pegando sua mala, andamos pouco a ja da para ver homens armados na entrada do morro.- Gente eles são de boa juro, conheço todos, só fique no meu ladinho e deixa que eu falo, beleza?

Ligados pela dor Onde histórias criam vida. Descubra agora